Perfil epidemiológico das puérperas e nascidos vivos no estado de Goiás

Autores

  • Ana Luiza Aguiar Ávila
  • Juliano de Faria Mendonça Junior Universidade de Rio Verde
  • Luiz Henrique Ribeiro Motta
  • Ramuel Egídio de Paula Nascente Júnior
  • Thiago de Almeida e Silva
  • Heloísa Silva Guerra

DOI:

https://doi.org/10.29237/2358-9868.2019v7i1.p90-99

Palavras-chave:

Perfil de Saúde, Nascidos Vivos, Sistemas de Informação, Saúde materno-infantil.

Resumo

Objetivo: Descrever e analisar o perfil de nascidos vivos de mães residentes no estado de Goiás entre 2010 e 2016. Métodos: Trata-se de estudo descritivo, quantitativo e retrospectivo a partir de dados secundários dos nascidos vivos de mães residentes no estado de Goiás, entre 2010 e 2016, a partir do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos. Resultados: Em relação ao perfil materno, o parto hospitalar (99,5%) e idade materna de 20-39 anos (53%) foram predominantes. No tocante ao perfil obstétrico, prevaleceram as gestações a termo (84,5%), o parto cesáreo (69,54%) e a realização de sete ou mais consultas pré-natais (66,77%). No perfil dos nascidos vivos: peso ao nascer superior a 2.500 gramas (92%) e Apgar entre 8-10 no 1º e 5º minuto (87,29% e 97,32%) respectivamente, foram maioria na amostra estudada. Apenas 0,64% dos nascidos vivos apresentaram malformação congênita. Conclusões: Os nascidos vivos do Estado de Goiás eram, em sua maioria, do sexo masculino, a termo, de partos operatórios, sem malformações congênitas e filhos de mães jovens, casadas e com mais de oito anos de estudo. Conhecer o perfil de nascidos vivos pode colaborar no planejamento de ações mais efetivas no âmbito da saúde da mulher e da criança.

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Publicado

2019-06-28

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS