A Educação Continuada e Permanente em Enfermagem no Brasil: uma revisão integrativa

Autores

  • André Silva UFPR
  • Amanda de Cassia Azevedo da Silva

DOI:

https://doi.org/10.29237/2358-9868.2019v7i1.p67-73

Palavras-chave:

Educação continuada. Educação permanente. Educação em enfermagem. Brasil.

Resumo

Objetivo: Analisar as publicações no âmbito de conhecimento da educação continuada e permanente em enfermagem no Brasil. Fonte de dados: Empregaram-se as bases de dados MEDLINE, BDENF, SciELO, no ínterim de janeiro a março de 2019, para realizar a revisão integrativa. Síntese de dados: Foram identificados 30 artigos e excluindo-se trabalhos repetidos e com fuga do tema, restaram 6 trabalhos publicados em um intervalo de 17 anos (1998 a 2015), sendo encontrados as seguintes seções temáticas mais recorrentes: educação continuada em enfermagem; atenção integral à saúde; gestão, educação e participação em saúde. Conclusões: Os conteúdos apontados podem contribuir para a melhoria do processo de trabalho do enfermeiro atuante em educação continuada e permanente, além de traçar o favorecimento da capacitação desses profissionais e motivar a criação de novas produções cientificas sobre educação continuada e permanente no Brasil.

Referências

1. Guimarâes EMP, Martin SH, Rabelo FCP. Educação permanente em saúde: reflexões e desafios. Cienc y Enferm. 2010; 16(2):25-33. Disponível em: https://scielo.conicyt.cl/pdf/cienf/v16n2/art_04.pdf.

2. Amestoy SC, Schveitzer MC, Meirelles BHS, Backes VMS, Erdmann AL. Paralelo entre educação permanente em saúde e administração complexa. Rev Gaúcha Enferm. 2010; 31(2):383-7. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rgenf/v31n2/25.pdf.

3. Freire P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. 43 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra; 2011.

4. Rossi FR, Silva MAD. Fundamentos para processos gerenciais na prática do cuidado. Rev Esc Enferm USP. 2005; 39(4):460-8. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v39n4/12.pdf.

5. Pinho LB, Santos SMA, Kantorski LP. Análise do processo de trabalho da enfermagem na unidade de terapia intensiva. Texto Contexto Enferm. 2007; 16(4):703-11. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/tce/v16n4/a15v16n4.pdf.

6. Azevedo IC, Azevedo DM, Silva ER. Práticas de educação permanente em saúde como instrumento transformador da assistência de enfermagem. In: II Colóquio do Imaginário: novos desafios, novas epistemologias. Internacional – Natal/RN, 2011, p. 880-4.

7. Ceccim RB. Educação permanente em saúde: descentralização e disseminação de capacidade pedagógica na saúde. Ciência & Saúde Coletiva. 2005; 10(4):975-986. Disponível em: https://www.scielosp.org/pdf/csc/2005.v10n4/975-86.

8. Brasil. Ministério da Saúde. Portaria GM/MS nº 1.996, de 20 de agosto de 2007. Dispõe sobre as diretrizes para a implementação da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde. Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Departamento de Gestão da Educação em Saúde. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2009. 64p.

9. Stroschein KA, Zocche DAA. Educação permanente nos serviços de saúde: um estudo sobre as experiências realizadas no Brasil. Trab Educ Saúde. 2012; 9(3):505-19. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/tes/v9n3/v9n3a09.pdf.

10. Ceccim RB, Feuerwerker LCM. O quadrilátero da formação para a área da saúde: ensino, gestão, atenção e controle social. Physis – Rev Saúde Coletiva. 2004; 14(1):41-66. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/physis/v14n1/v14n1a04.pdf.

11. Silva A, Peduzzi M. Caracterização das atividades educativas de trabalhadores de enfermagem na ótica da educação permanente. Rev Eletr Enf. 2009; 11(3):518-26. Disponível em: http://www.fen.ufg.br/revista/v11/n3/v11n3a08.htm.

12. Ortiz MCL, Ribeiro RP, Garanhani ML. Educação à Distância: Uma Ferramenta para Educação Permanente de Enfermeiros que Trabalham com Assistência Perioperatória. Cogitare enferm. 2008; 13(4):558-565. Disponível em: https://revistas.ufpr.br/cogitare/article/view/13116.

13. Ceccim RB. Onde se lê “recursos humanos da saúde”, leia-se “coletivos organizados de produção da saúde”: desafios para a educação. In: Pinheiro R, Mattos RA (Orgs.). Construção Social da Demanda: direito à saúde, trabalho em equipe, participação e espaços públicos. Rio de Janeiro: Uerj/IMS/Cepesc/Abrasco, 2005.

14. Cooper HM. Scientific guidelines for conducting integrative research reviews. Rev Educ Research. 1982; 52(2):291-302.

15. Cooper HM. Integrating research: A guide for literature reviews. 2 ed. Newbury Park: Sage; 1989.

16. Paim CC, Ilha S, Backes DS. Educação permanente em saúde em unidade de terapia intensiva: percepção de enfermeiros. Rev pesqui cuid fundam. 2015; 7(1):2001-10.

17. Simões TR, Vannuchi MTO, Rossaneis MA, Silva LG, Haddad MCL, Jenal S. Educação continuada: concepção de enfermeiros em hospital filantrópico de alta complexidade. Rev enferm UERJ. 2013; 21(5):642-7. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/enfermagemuerj/article/view/10042.

18. Costa V, Cezar-Vaz MR, Cardoso L, Soarez JF. Educação permanente no Programa Saúde da Família: um estudo qualitativo. Invest Educ Enferm. 2010; 28(3):336-44. Disponível em: http://www.scielo.org.co/pdf/iee/v28n3/v28n3a04.pdf.

19. Munari DB, Nunes FC, Motta KAMB, Esperidião E, Silva JI, Coelho MA. Educação de laboratório como ferramenta no processo educação continuada de enfermeiros gerentes. Rev enferm UERJ. 2008; 16(4):577-83.

20. Chiesa AM, Fracolli LA. An educational process to strengthen primary care nursing practices in São Paulo, Brazil. Int Nurs Rev. 2007; 54(4):398-404. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17958670.

21. Koizumi MS, Kimura M, Miyadahira AMK, Cruz DALM, Padilha KG, Sousa RMC et al. EDUCAÇÃO CONTINUADA DA EQUIPE DE ENFERMAGEM NAS UTIs DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO. Rev latino-am enfermagem. 1998; 6(3):33-41.

22. Ferraz F, Backes VMS, Mercado-Martinez FJ, Prado ML. Políticas e programas de educação permanente em saúde no Brasil: revisão integrativa de saúde. Sau & Transf. Soc. 2012; 3(2):113-28. Disponível em: http://incubadora.periodicos.ufsc.br/index.php/saudeetransformacao/article/view/1488.

23. Damasceno SS, Brito KKG, Monteiro CH. Fomentando o controle social em rodas de conversa com usuários de uma unidade saúde da família. Saúde Debate. 2010; 34(84):59-66. Disponível em: https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=406341770008.

24. Ricaldoni CAC, SENA RR. Educação permanente: uma ferramenta para pensar e agir no trabalho de enfermagem. Rev. Latino-Am. Enferm. 2006; 14(6).

Downloads

Publicado

2019-06-28

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS