Fêmur Curto Congênito
Relato de Caso
DOI:
https://doi.org/10.29237/2358-9868.2018v6i1.p108-12Palavras-chave:
Anormalidades Congênitas, Doenças do Desenvolvimento Ósseo, Lactente, Deformidades Congênitas das Extremidades Inferiores.Resumo
Objetivo: relatar um caso de paciente com fêmur curto, uma patologia congênita rara que traz importantes repercussões na qualidade de vida das pessoas acometidas. Descrição do caso: Y.C.S.S. sexo feminino, seis meses de idade, apresentando alterações fenotípicas que levaram à hipótese diagnóstica de discrepância de membros inferiores. A investigação radiológica confirmou suspeita diagnóstica de fêmur curto congênito em paciente pediátrico. Considerações finais: O fêmur curto congênito (FCC) é uma displasia óssea do tipo femoral, em que há discrepância no comprimento entre os membros inferiores. Embora a etiologia seja desconhecida, certas teorias têm sido sugeridas, como uso de drogas, viroses e traumas na gestação. Foram também relatados casos familiares da patologia. Uma das formas de tratamento utilizado no FCC é o alongamento ósseo, no qual as técnicas mais empregadas utilizam as corticotomias e colocação de fixador externo com alongamento progressivo. O prognóstico depende da classificação da patologia e do tipo de tratamento possível, sendo de evolução variável e imprevisível.
Referências
Ciasca ES, Peixoto-Filho FM, Daltro P, Werner H, Viana A, Sá RAM. Prenatal Diagnosis of Proximal Femoral Focal Deficiency Combining Ultrasound and Computer Tomography. Advances in Computed Tomography, v. 2, p. 102-106, 2013.
Doğer E, Köpük ŞY, Çakıroğlu Y, Çakır Ö, Yücesoy G. Unilateral Isolated Proximal Femoral Focal Deficiency. Case Reports in Obstetrics and Gynecology. 2013; 2013: 637904.
Furtado PCF. Estudo da Acuidade Diagnóstica da Ecografia nas Displasias Ósseas Fetais. 91p. [Doutorado em medicina] – Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Minas Gerais, Minas Gerais. 2008.
Grigolon MV, Etchebehere ECSC, Lima MCL, Ramos CD, Santos AO, Belangero W, et al. Valor prognóstico da cintilografia na avaliaçäo da formaçäo do regenerado ósseo no tratamento por alongamento do fêmur curto congênito, Rev. bras. ortop; 36(6):225-229, jun. 2001.
Hebert S, Filho TEPB, Xavier R, Junior AGP. Ortopedia e Traumatologia - 4.ed.: Princípios e Prática. ARTMED, Porto Alegre, 2009.
Kalia V. Proximal Focal Femoral Deficiency. JK Science. v.10, n. 1, p.28-29. 2008.
Magalhães AAC, Atlas S, Masiero D, Ferrareto I, Laredo-Filho J. Encurtamento congênito do fêmur. Rev. Bras. Ortop., v. 25, n. 8, p. 263-270, 1990.
Milani C, Ascencio JEB, Nakagawa-Jr M, Dobashi ET, Gonçalves C, Tavano FT, et al. Correlação diagnóstica entre raio X simples, ultrassom e ressonância magnética na deficiência femoral proximal focal em crianças até um ano de vida. Rev Bras Ortop 30: 231-236, 1995.
King RE. Proximal femoral focal deficiency. In: Tronco. RG. Ed. Surgery of the Hip. Joint. Philadelphia. Lea and. Febiger, 1973;126-156.
Snider RK, Nascimento FG, Gonçalves JP, Bardeli N. Tratamento das doenças do sistema musculoesquelético. São Paulo, SP: Manole Ltda, 2000.
Tachdjian MO. Ortopedia pediátrica. Ed. Manole, 2ª ed. (trad.), 1995.
Taylor AM, Jones R, Offiah A, Olsen O, Sebire NJ. "Postmortem magnetic resonance imaging as an adjunct to the diagnosis of skeletal dysplasias: short-rib polydactyly syndrome." Ultrasound Obstet Gynecol 27(5): 585-6., 2006.