SÍNDROMES HIPERTENSIVAS NA GESTAÇÃO
Resumo
As síndromes hipertensivas na gestação são consideradas uma das mais importantes complicações do ciclo gravídico-puerperal, que resultam em alto risco de morbidade e mortalidade materna e perinatal. Nesta revisão foram utilizados os bancos de dados Google Acadêmico e Scielo com os descritores: “hipertensão”, “gestação”, “síndrome”. As doenças revisadas (pré-eclâmpsia; eclâmpsia; hipertensão arterial crônica; hipertensão gestacional e síndrome de HELLP) tiveram como base as síndromes abordadas pela Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO). Buscou-se caracterizar quadro clínico, diagnóstico fisiopatologia, epidemiologia e tratamento, como fatores de distinção entre as afecções já citadas. Desde já, em uma abordagem detalhada nos resultados pode se estabelecer como marco a 20ª semana na definição e caracterização das síndromes. Assim, caso a gestante apresente quadro hipertensivo antes desse marco, é caracterizado como hipertensão crônica. Se esse quadro for posterior a 20ª semana sem complicações, é definido como hipertensão gestacional. Caso esse último seja associado a proteinúria, pode-se definir como pré-eclâmpsia. Quando a pré-eclâmpsia é associada a quadro de convulsões pode ser definida como eclampsia, e quando a pré-eclâmpsia está associada a marcadores como hemólise, elevação de enzimas hepáticas e plaquetopenia, pode ser definida como síndrome de HELLP. Portanto, o manejo deve ser baseado em condutas que busquem minimizar as complicações materno-fetais, no respaldo sempre em conhecimentos e ações adquiridas por meio de avanços na área de pesquisa cientifica, uma vez que pouco se sabe ainda sobre a fisiopatologia e tratamento dessas doenças.Downloads
Publicado
2016-12-12
Edição
Seção
RESUMOS - Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente