AVALIAÇÃO DA DENSIDADE MINERAL ÓSSEA EM MULHERES ENTRE 40 E 65 ANOS DE IDADE EM UM SERVIÇO PRIVADO NO MUNICÍPIO DE ANÁPOLIS

Autores

  • Amanda Martins Castanheira
  • Gabriela Rezende do Amaral
  • Natália Bueno Spicacci
  • Marluce Martins Machado da Silveira

Resumo

A diminuição da massa óssea, normal ao envelhecimento, culmina com o aparecimento da osteoporose, caracterizada pela baixa massa óssea e deterioração da microarquitetura do tecido ósseo, causando fragilidade óssea e aumento nos riscos de fratura. O objetivo desse estudo é avaliar a relevância da indicação de densitometria mineral óssea (DMO) em mulheres na faixa etária entre 40 e 65 anos, possibilitando o diagnóstico e tratamento precoce da doença, por meio da avaliação dos exames de DMO realizados em um serviço médico privado, em Anápolis, durante o período de um ano. Estudos apontam fatores de risco para o aparecimento da osteoporose, tais como: sexo feminino, baixa DMO, fraturas prévias, raça asiática e caucásica, idade avançada, parente de primeiro grau com osteoporose ou fratura no quadril, menopausa precoce, amenorreia, baixo peso, tabagismo atual, alcoolismo, sedentarismo, dieta pobre em cálcio, imobilização prolongada e doenças que induzem a perda de massa óssea. A densitometria óssea atualmente é indicada a todas as mulheres de 65 anos ou mais, independente de outros fatores. Frente à indicação que limita a idade, surge a dúvida sobre a importância de uma avaliação da DMO em mulheres com idades abaixo desse limiar. A metodologia será observacional, descritiva, analítica, transversal, com abordagem quantitativa. Espera-se que os resultados possibilitem a discussão sobre a importância da realização do exame em fases mais precoces, pela diversidade de fatores de risco existentes e possibilidade de mudanças no estilo de vida, prevenindo a perda óssea e levando, em alguns casos, a um aumento da massa óssea.

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Publicado

2014-12-03

Edição

Seção

RESUMOS - Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente