REJEIÇÃO AO TRANSPLANTE DE CÓRNEA

Autores

  • Felipe Augusto Alves Carvalho
  • Renato Souza Luz Pedroza
  • Edsaura Maria Pereira

Resumo

Dentre todos os transplantes, o corneano é o mais realizado no mundo. Isso é devido ao privilegio imunológico da córnea em relação aos outros órgãos. No entanto, processos imunológicos de reação celular e humoral levam a rejeição do enxerto. As causas dessa ocorrência são variadas, como fatores predisponentes, uso inadequado da medicação, dentre outros. O tratamento para preveni-las é feito com corticosteroides, colírio e acompanhamento médico. Objetivo: Estudar os fatores envolvidos na rejeição do transplante corneano. Metodologia: Foi realizado um estudo minucioso de quatro artigos pesquisados no banco de dados SCIELO acerca da rejeição do transplante de córnea, tratamento tópico vs. pulso terapia, análise de dados e estudos retrospectivos em hospitais. Resultados: O estudo realizado indica que a maior causa de rejeição é a endotelial, e o maior fator de risco é a vascularização da córnea receptora. Estima-se que 24-50% dos enxertos apresentam falência edotelial apesar do tratamento para rejeição. Nota-se também que o tratamento em até oito dias dos sintomas da rejeição leva ao maior sucesso se tratando de episódios agudos de recusa. Um dos estudos indicou que sinequias e a pressão intraocular são fatores predisponentes; transplantes prévios aumentam a rejeição. Constatou-se também que no Brasil a principal indicação de ceratroplastia é o ceratocone. Conclusão: Verifica-se que a rejeição ao transplante de córnea ocorre principalmente a respostas imunológicas. No entanto, existem inúmeras formas para controlar essas reações, como corticoterapia, escolha do doador, técnica cirúrgica apurada e acesso ao médico e ao centro transplantador.

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Publicado

2014-11-28