Como os anticoncepcionais hormonais oferecem risco à saúde da mulher

Autores

  • Ana Julia Nunes de Aguiar
  • Anna Vitória Borges dos Santos
  • Eduarda Teodora Rachid Wolpp
  • Julliana Maria Carvalho Tronconi
  • Lucas Renck Melo
  • Helem Teles de Oliveira

Palavras-chave:

Contraceptivo hormonal. Efeitos. Saúde contraceptiva.

Resumo

O uso de métodos anticoncepcionais pode gerar diversas reações às mulheres e grande parcela delas não tem conhecimento acerca do assunto, nem mesmo das diferenças entre os métodos contraceptivos. A presente revisão sistemática tem como objetivo analisar os riscos oferencidos, principalmente pelos hormonais, à saude e bem-estar da mulher. Foram incluídos estudos da base de dados da Public/Publisher MEDLINE (PubMED) e Scientific Electronic Library Online (SciELO), utilizando os descritores: "contraceptivo hormonal", "efeitos" e "saúde contraceptiva". Dessa forma, obteve-se como resultado que os métodos anticoncepcionais hormonais são os que mais causam algum efeito colateral nas pacientes. Dentre esses efeitos adversos pode-se destacar: alterações no fluxo menstrual, cefaleia, dismenorreia, diminuição da libido e aumento do risco de doenças cardiovasculares. Junto a isso, os principais anticoncepcionais hormonais são de via oral e, na maior parte deles, levam em sua composição o etinilestradiol (E), progesterona e derivados de progesterona, para regulação do ciclo e para a não contracepção, respectivamente. Com isso, conclui-se o uso de métodos contraceptivos traz efeitos colaterais para a mulher, e por isso, é necessário disseminar as informações apresentadas para que as mulheres possam decidir qual método é o melhor no seu caso.

Referências

ALMEIDA, A.P.F.; ASSIS, M.M. Efeitos colaterais e alterações fisiológicas relacionadas ao uso contínuo de anticoncepcionais hormonais orais. Revista Eletrônica Atualiza Saúde, v. 5, n. 5, p. 85-93, janeiro-junho, 2017.

Apoio a mulheres em uma gravidez indesejada será tema de audiência pública. Câmara Municipal de BH, 2022. Disponível em: https://www.cmbh.mg.gov.br/comunica%C3%A7%C3%A3o/not%C3%ADcias/2022/03/apoi o-mulheres-em-uma-gravidez-indesejada-ser%C3%A1-tema-de- au-di%C3%AAncia#:~:text=Cerca%20de%2062%25%20das%20mulheres,Febrasgo)%2C%2 0realizada%20em%202021. Acesso em 13 de outubro de 2022.
BARROS, B. S et al. ERICA: cardiovascular risks associated with oral contraceptive use among Brazilian adolescents. Jornal de Pediatria, v. 98, n. 1, p. 53-59, 2022.
BORGES, M. C.; SABINO, A.M.N.F.; TAVARES, B.B. Conhecimento sobre os efeitos dos contraceptivos hormonais por acadêmicas da saúde. Revista Baiana de Enfermagem, v. 30, n. 4, p. 1-11, out-dez, 2016.
LIMA, A.C.S.; et al. Influence of hormonal contraceptives and the occurrence of stroke: integrative revi-ew. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 70, n. 3, p. 647-655, maio-junho, 2017.
KHIALANI, D.; et al. The joint effect of genetic risk factors and different types of combined oral contra-ceptives on venous thrombosis risk. British Journal of Haematology, v. 191, p. 90- 97, 2020.
KLIPPING, C.; et al. Endocrine and metabolic effects of an oral contraceptive containing estetrol and drospirenone. Journal Contraception, v. 103, p. 213-221, 2021.
OLIVEIRA, A.L.M.L.; PASCHÔA, A.F.; MARQUES, M.A. Tromboembolismo venoso na mulher: novos desa-fios para uma velha doença. Jornal Vascular Brasileiro, v. 19, n. 20190148, p. 1-10, 2020.
PANNAIN, G. D.; et al. Epidemiological Survey on the Perception of Adverse Effects in Women Using Contraceptive Methods in Brazil. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, v. 44, n. 1, p. 25-31, 2022.
SERRANO, A. Pesquisa: só 13% das mulheres têm conhecimento de métodos contraceptivos. Estado de-Minas, 2021. Disponível em: https://www.em.com.br/app/noticia/bem- vi-ver/2021/10/05/interna_bem_viver,1311512/pesquisa-so-13-das-mulheres-tem- conhecimento-de-metodos-contraceptivos.shtml. Acesso em 13 de outubro de 2022.
TANCREDI, T. Por que muitas mulheres estão deixando de tomar a pílula anticoncepcional. Jornal GZH, 2019. Disponível em: https://gauchazh.clicrbs.com.br/donna/sexo-e- relacionamen-to/noticia/2017/03/por-que-muitas-mulheres-estao-deixando-de-tomar-a-pilula- anticoncepcional-cjpk1fpko002u7dcnjj1hw0mo.html. Acesso em 13 de outubro de 2022.

Downloads

Publicado

2022-11-22

Edição

Seção

RESUMOS - Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente