Consequências neurológicas do pós-Covid na população em geral

Resumo

A COVID-19 é uma patologia infectocontagiosa causada pelo vírus SARS-CoV-2 (coronavírus da síndrome respiratória aguda grave 2). De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), os primeiros casos da doença surgiram em meados do ano de 2019 em Wuhan, na China. Desde então, os casos começaram a se propagar exponencialmente em todos os continentes, ocasionando mortes e sequelas graves em pacientes que sobreviveram, principalmente neurológicas. Nessa lógica, o presente trabalho trata-se de uma mini revisão integrativa de literatura que teve como propósito analisar as consequências, principalmente neurológicas, que acometeram a população durante o período pós-Covid. Foram utilizados cinco artigos do portal de dados BVS, encontrado por meio dos descritores “covid-19”, “manifestações neurológicas” e “infecções por coronavírus”. Desse modo, percebeu-se que a doença provocada pelo vírus SARS-CoV-2 ainda é extremamente recente, o que corrobora inúmeras incertezas com relação às sequelas provocadas por ele. Observou-se também que, com o avanço da pandemia, houve um aumento considerável de relatos de implicações neurológicas. Esses estudos também estão sendo realizados com pacientes portadores de doenças pré- existentes. Diante do exposto, pode-se inferir que a COVID-19 configura-se como uma síndrome emergente, visto que há pouco tempo ficou evidente que o vírus afetava mais do que o sistema respiratório das pessoas já que esse agente infeccioso é capaz de causar prejuízos em múltiplos sistemas, inclusive no sistema nervoso.