Caracterização terapêutica do aneurisma de aorta abdominal

Autores

  • Maria Cristina Araújo Estrela
  • Matheus Rodrigues de Araújo Estrela
  • Yana Maílla Pamplona Costa
  • Thaís Gonçalves Camarço Lima
  • Jalsi Tacon Arruda

Resumo

O aneurisma de aorta abdominal (AAA) é uma dilatação maior que 50% do tamanho normal, com prevalência de 80% dos casos. Em sua formação, fatores de risco como sexo, idade, tabagismo e hipertensão arterial influenciam no desenvolvimento. A fisiopatologia e a melhor terapêutica ainda causam discussões. Frente à fisiopatologia se observa vários fatores que corroboram e atuam no desenvolvimento e ruptura do aneurisma. As três causas admissíveis que podem influenciar o desenvolvimento são: processo degenerativo aterosclerótico, mudanças bioquímicas e fatores genéticos. O AAA é uma doença que necessita de tratamento antes que haja a ruptura e possui a cirurgia aberta e endovascular como método terapêutico. A seleção de uma dessas opções envolve fatores anatômicos dos vasos, indicação pelo risco de ruptura, perda sanguínea, sendo essencial a correta opção terapêutica. Este estudo objetivou a caracterização dos métodos terapêuticos de AAA, com ênfase na cirurgia aberta e endovascular. Na revisão de literatura foram selecionados 21 artigos no período de 2008 a 2018. No levantamento dos artigos foram utilizadas as plataformas PubMed e SCIELO, sendo os descritores as palavras: “aneurisma”, “tratamento”, “endovascular” e “cirurgia”. O diagnóstico e tratamento precoce do aneurisma de aorta abdominal é essencial para a redução da mortalidade. A cirurgia eletiva é realizada com o objetivo de evitar a ruptura e melhorar a qualidade de vida. Para sua execução é necessário indicações, como a taxa de crescimento e o custo benefício, uma vez que alguns pacientes podem ir a óbito por outros fatores. O tratamento do AAA há muito tempo tem sido realizado por meio de cirurgia aberta. O intuito de aprimorar a abordagem terapêutica, fez com que uma nova técnica fosse desenvolvida, a terapia endovascular. Quando comparada a cirurgia aberta, essa técnica apresenta benefícios como a redução da perda sanguínea e menor taxa de mortalidade. Para a realização desse método, outros fatores moldam os critérios de inclusão e seleção, como: a necessidade de estudo da anatomia do vaso aneurismático, necessidade de equipe multiprofissional e acompanhamento médico. Ambas técnicas terapêuticas possuem suas vantagens e desvantagens. A opção cirúrgica, a curto prazo possui complicações graves em relação à endovascular, que é optada por ser menos invasiva e permitir uma recuperação mais rápida, no entanto essa gera uma maior possibilidade de nova intervenção.

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Publicado

2021-05-26

Edição

Seção

ANAIS II CAMEG