PREVALÊNCIA BACTERIANA EM FÔMITES E MÃOS DE PROFISSIONAIS E ACADÊMICOS DE SAÚDE EM ENFERMARIAS DE UM HOSPITAL DE ANÁPOLIS – GOIÁS

Autores

  • Guilherme Leite Mesquita UniEvangélica
  • Denis Masashi Sugita
  • Jivago Carneiro Jaime
  • Alice Leite Mesquita
  • Clara Braga dos Santos Azevedo
  • Dennys Ivanovas Beltrão
  • Vanessa Vieira Bastos
  • Karen Cristine Almeida Barbosa

DOI:

https://doi.org/10.29237/2358-9868.2018v6i2.p65-75

Palavras-chave:

Resistência Microbiana a Medicamentos., Telefones Celulares., Infecção Hospitalar.

Resumo

Objetivo: Identificar a prevalência bacteriana em mão, estetoscópio e celulares de profissionais e acadêmicos de saúde em enfermarias de um hospital filantrópico em Anápolis, Goiás, avaliando-se o perfil de sensibilidade das bactérias isoladas a beta-lactâmicos e verificar a ocorrência de práticas de higienização para estetoscópios e ou celulares. Métodos: estudo observacional, transversal e descritivo. Os pesquisados foram submetidos à aplicação de questionário e à coleta de amostra biológica. As amostras foram testadas para a pesquisa de bactérias do gênero Staphylococcus spp e para bacilos gram-negativos com destaque para enterobactérias produtoras de beta-lactamase de espectro estendido (ESBL) e Staphylococcus aureus resistente à oxacilina (ORSA). Resultados: foram avaliadas 60 amostras de mãos, 59 celulares e 19 estetoscópios, observando-se contaminação de 86,7% amostras de mãos, 89,8% de celulares e 94,7% de estetoscópios. A maior prevalência de ORSA foi observada em amostras de estetoscópios (25%). Não foi documentado isolamento de ESBL. A não adesão à prática de higienização de estetoscópios e celulares foi verificada em 26,3% e 27,1% dos participantes, respectivamente. Observou-se que as mãos de estudantes de medicina, terapeutas e outros profissionais exibiram maior taxa de contaminação. Conclusões: foram verificadas altas taxas de contaminação em fômites e mãos de acadêmicos e profissionais de saúde em enfermarias. A importância conferida em relação à higienização das mãos é maior comparada aos fômites pesquisados.

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Publicado

2018-12-21