CARACTERÍSTICAS DAS UNIDADES DE ATENDIMENTO DE ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS NA REDE PRÓPRIA DE ASSISTÊNCIA ESPECIALIZADA E NA URGÊNCIA E EMERGÊNCIA DO MUNICÍPIO DE ANÁPOLIS-GO

Autores

  • Bráulio Brandão Rodrigues Centro Universitário de Anápolis - UniEVANGÉLICA
  • Nathália Ramos Lopes UniEVANGELICA
  • Daniela Cristina Tiago
  • Danianne Marinho e Silva

DOI:

https://doi.org/10.29237/2358-9868.2018v6i2.p76-81

Palavras-chave:

Saúde Mental, Álcool, Drogas

Resumo

RESUMO:

Introdução: A atenção aos usuários de álcool e outras drogas tem sido uma parte importante da Saúde Mental nos últimos anos. Várias leis e portarias estabeleceram a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) à população com necessidades devido ao álcool e drogas. Objetivos: Analisar, através dos Sistemas de Informações em saúde, o perfil de atendimento de álcool e outras drogas na rede de assistência especializada e na rede de urgência e emergência do município de Anápolis-GO Metodologia: Estudo descritivo, transversal, retrospectivo com abordagem quantitativa, utilizando a base de dados do Sistema de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Utilizou-se dados referentes ao município de Anápolis – GO, do ano de 2017. Os dados foram tabulados e analisados pelo software TABWIN, disponibilizado pelo próprio DATASUS, enquanto a avaliação do diagnostico situacional foi feito com o Diagrama de Ishikawa. Resultados: Foram constatadas 474 internações devido ao álcool e drogas em Anápolis no ano de 2017. A cidade não segue o que é preconizado pela portaria nº 3.088, pois não conta com uma unidade CAPS AD III 24 horas, bem como não possui um Hospital Geral de referência. Ambos os pontos de atenção seriam necessários para o estabelecimento de um protocolo de atendimento próprio para esta camada da população. Conclusão: Mesmo com alguns desafios, faz-se necessário a adaptação do CAPS AD para categoria III, bem como a instalação de uma unidade de referência para atendimento com enfermarias especializadas.

Referências

1. WORLD HEALTH ORGANIZATION (OMS). Health Information Systems. 2008. Disponível em: http://www.who.int/healthinfo/statistics/toolkit_hss/EN_PDF_Toolkit_HSS_InformationSystems.pdf . Acesso em: 13 de janeiro de 2018.
2. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria nº 3.088. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, n. 247, 2011.
3. JUNIOR, C.C.M.F. Aplicação da ferramenta da qualidade (diagrama de Ishikawa) e do PDCA no desenvolvimento de pesquisa para a reutilização dos resíduos sólidos de coco verde. INGEPRO-Inovação, Gestão e Produção, v. 2, n. 9, p. 104-112, 2010.
4. BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Estimativa Demográfica 2017 [online]. Brasília. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/>. Acesso em: 15 de janeiro de 2018.
5. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria nº 3.588, 21 de outubro de 2017.
6. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria de consolidação nº 6/6M/MS, 28 de setembro de 2017.
7. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria nº 130, 26 de janeiro de 2012. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, 2012.
8. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria nº 3.089 de 23 de dezembro de 2011.

Downloads

Publicado

2018-12-21