Medida da concentração de monóxido de carbono pela co-oximetria de pulso em uma população ambulatorial da atenção básica Measurement of carbon monoxide concentration by pulse co-oximetry in an outpatient population of primary care

Autores

  • Gabriela Ferreira Leandro de Oliveira
  • Guilherme Peixoto Nascimento
  • Luiza Ferreira Rocha
  • Marina do Carmo Rodrigues
  • Mirella Mezzomo Zamboni
  • José Laerte Rodrigues Da Silva Júnior

Resumo

O tabagismo é definido como uma doença crônica relacionada à dependência de nicotina, sendo um grande fator de risco para diversas comorbidades. Desse modo, é necessário que existam métodos para identificação do status do tabagismo, especialmente em programas de tratamento do tabagismo, já que há necessidade de se verificar objetivamente se as intervenções (intervenções motivacionais/farmacoterapia) foram efetivas. Para isso, existem diversos métodos: cotinina, nicotina, monóxido de carbono, tiocianato e carboxihemoglobina. No entanto, esses vários métodos apresentam limitações ao amplo uso, já que o método habitual de determinação do status do tabagismo na maior parte dos programas de tratamento de tabagismo é o auto-relato, que subestima a real prevalência do tabagismo. Uma alternativa teórica de exame para avaliar o nível de monóxido de carbono sanguíneo é o uso do co-oxímetro, dispositivo recentemente aprovado pelo Food and Drug Admnistration (FDA), que pode determinar o nível da carboxihemoglobina de maneira não invasiva, com baixo custo, fácil coleta e com resultados instantâneos. O primeiro passo para utilizar o co-oxímetro nesse contexto é verificar sua performance em uma amostra de indivíduos fumantes, fumantes passivos, não fumantes e ex-fumantes e identificar os fatores que influenciam sua medida. Deste modo, o objetivo do presente estudo é avaliar a concentração sanguínea de monóxido de carbono, através da co-oximetria de pulso, em uma população ambulatorial atendida na atenção básica. Para atingir esse objetivo será realizado um estudo corte transversal, no município de Anápolis – Goiás, com amostra populacional de 591 pacientes atendidos ambulatorialmente na atenção primária, classificados em fumantes, fumantes passivos, não fumantes e ex-fumantes. Espera-se que o co-oxímetro de pulso seja capaz de corretamente discriminar os grupos de indivíduos fumantes, não fumantes e fumantes passivos apresentando sensibilidade, especificidade e valores preditivos positivo e negativos adequados para seu uso nessa nova finalidade.

Publicado

2016-01-29

Edição

Seção

RESUMOS - Medicina Preventiva