QUALIDADE DE VIDA DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NO CENTRO-OESTE GOIANO

Autores

  • Dimauro Soares
  • Laila Andressa Ribeiro
  • Guilherme Borges Macedo
  • Menandes Alves de Souza Neto
  • Suelen Marçal Nogueira

DOI:

https://doi.org/10.37951/refacer.v10i1.5886

Palavras-chave:

Qualidade de vida., Equipe de enfermagem, Unidade de Terapia Intensiva.

Resumo

Introdução: Os profissionais presentes na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) estão a todo
momento lidando com máquinas e monitores tornando o trabalho de forma técnica e
automática. É notável que o ambiente da UTI é gerador de estresse, devido a sobrecarga de
trabalho, prejudicando relações organizacionais e a qualidade de vida. Objetivos: Avaliar a
qualidade de vida dos profissionais de enfermagem no âmbito de Unidade de Terapia
Intensiva. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa transversal, exploratória, descritiva, com
análise quantitativa dos dados acerca da QV dos profissionais de enfermagem nas UTI’s no
centro-oeste goiano. Para analisar a QV dos profissionais de enfermagem foi utilizado o
questionário Quality of World Health Organization Life Instrument, abbreviated version
(WHOQOL-BREF), que é um instrumento utilizado para avaliar a QV idealizado pela
Organização Mundial da Saúde. Resultados: Domínios meio ambiente e físico apresentaram
menores escores na avaliação da QV. Em relação ao domínio físico os itens principais
enfocam a presença de dor ou desconforto, dependência de medicação, satisfação com o sono,
capacidade para o trabalho e atividades diárias, a amostra de trabalhadores estudada obteve
um escore de 3,74, o que nos atenta para o comprometimento da realização das atividades
profissionais, podendo assim por afetar a qualidade do atendimento ao paciente. Conclusão:
Percebeu-se que o meio ambiente e o domínio físico são os que mais podem influenciar na
qualidade de vida dos profissionais, visto que o mesmo engloba a qualidade de sono do
profissional, como também sua saúde como um todo.

Referências

ALBANO, T. C.; FREITAS, J. B. Participação efetiva do enfermeiro no planejamento: foco
nos custos. Disponível em : <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-
71672013000300011&lng=en&nrm=iso&tlng=pt>. Rev Bras Enferm, Brasilia, v. 66, n. 3, p.
372-7, mai-jun, 2013Acesso em 21 Abril 2018.
BRASIL. COFEN. Conselho Federal de Enfermagem. Decreto nº 94.406 de 08 de Junho de
1987. Dispõe sobre o exercício da Enfermagem, e dá outras providências. Brasília; 1987.
Disponível em: <www.cofen.gov.br/decreto-n-9440687_4173.html>. Acesso em 20 Fevereiro
2018.
BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE. Resolução nº 7, de 24 de fevereiro de 2010. Dispõe
sobre os requisitos mínimos para funcionamento de Unidades de Terapia Intensiva e dá outras
providências. Brasilia, 2010.
BORGES, T.; BIANCHINI, M. A. Qualidade de vida dos profissionais de enfermagem de um
hospital universitário do interior de São Paulo. Disponível em:
<http://www.cienciasdasaude.famerp.br/index.php/racs/article/view/29>. Rev Arquivos de
Ciências da Saúde, v. 22, n. 1, p. 53-58, 2015. Acesso em: 18 Novembro 2018.
CASTRO et al. Validade dimensional do instrumento de qualidade de vida WHOQOL-BREF
aplicado a trabalhadores de saúde. Disponível em:
<https://www.scielosp.org/pdf/csp/2013.v29n7/1357-1369/pt>. Rev Cad. Saúde Pública, Rio
de Janeiro, v. 29, n. 7, p. 1357-1369, jul. 2013. Acesso em 03 Abril 2018.
COFEN - Conselho Federal de Enfermagem. A saúde do profissional de enfermagem para
o melhor cuidar. Brasília. Disponível em: <http://www.programaproficiencia.
com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=231:a-saude-do-profissional-de- -
enfermagem-para-o-melhor-cuidar&catid=39:blog&Itemid=65>. Ano 2011. Acesso em: 18
Novembro 2018.
DUTRA et al, Eventos adversos em Unidades de Terapia Intensiva: estudo bibliométrico.
Disponível em:
<http://www.seer.unirio.br/index.php/cuidadofundamental/article/view/5522>. Rev Fund
Care Online, v. 9, n. 3, p. 669-675. Acesso em 21 Abril 2018.
FREIRE et al. Qualidade de vida dos profissionais de enfermagem no ambiente laboral
hospitalar. Disponível em:
<https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/viewFile/11175/12713>. Rev.
enferm. UFPE on line, v. 10, n. 5, p. 4286-4294, 2016. Acesso em: 18 Novembro 2018.
FERRO, F. F. Instrumentos para medir a qualidade de vida no trabalho e a ESF: uma
revisão de literatura. Disponível em:
<https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/pesquisa/simples/Instrumentos%20para%2
0medir%20a%20qualidade%20de%20vida%20no%20trabalho%20e%20a%20ESF:%20uma
%20revis%C3%A3o%20de%20literatura/1030>. Belo Horizonte, 2012. Acesso em 20
Fevereiro 2018.
FERRAREZE, M. V.; FERREIRA, V.; PIMENTA, A. Percepção do estresse entre
enfermeiros que atuam em Terapia Intensiva. Disponível em:
<http://www.redalyc.org/html/3070/307023807009/>. Rev Acta Paulista de Enfermagem,
v. 19, n. 3, 2006. Acesso em 26 Novembro 2018.
FLECK, et al. Desenvolvimento da versão em português do instrumento de avaliação de
qualidade de vida da OMS (WHOQOL-100). Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/%0D/rbp/v21n1/v21n1a06.pdf >. Revista brasileira de
psiquiatria= Brazilian journal of psychiatry. São Paulo, SP. Vol. 21, n. 1 (jan./mar. 1999),
p. 19-28, 1999. Acesso em 26 Novembro 2018.
FLECK, M. P. A. A avaliação de qualidade de vida: guia para profissionais da saúde.
Porto Alegre, Artmed, 2008.
FOGAÇA, et al. Estresse ocupacional e suas repercussões na qualidade de vida de médicos e
enfermeiros intensivistas pediátricos e neonatais. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/rbti/v21n3/a10v21n3>. Rev Bras Ter Intensiva, v. 21, n. 3, p.
299-305, 2009. Acesso em 21 Março 2018.
INOUE, K. C.; MATSUDA, L. M. Dimensionamento da equipe de enfermagem da UTIadulto de um hospital ensino. Disponível em:
<https://projetos.extras.ufg.br/fen_revista/v11/n1/pdf/v11n1a07.pdf >. Rev. Eletr. Enf.
[Internet], v. 11, n. 1, p. 55-63, 2009. Acesso em 20 Fevereiro 2018.
KABAD, L. Qualidade de Vida dos funcionários Administrativos de uma Universidade
Privada. Disponível em: <https://site.ucdb.br/public/md-dissertacoes/8161-qualidade-devida-dos-funcionarios-administrativos-de-uma-universidade-privada.pdf>. 2011. Tese de
Doutorado. Tese (mestrado). Universidade Católica Dom Bosco, Campo Grande, São Paulo.
Acesso em: 18 Novembro 2018.
LEITE, M. A.; VILA, V. S. C.; Dificuldades vivenciadas pela equipe multiprofissional na
unidade de terapia intensiva. Disponível em:
<http://www.periodicos.usp.br/rlae/article/view/2006/2084>. Revista Latino-Americana de
Enfermagem, v. 13, n. 2, p. 145-150, 2005. Acesso em 26 Novembro 2018.
MORAES, B. F. M.; DE MARTINO, M. M. F.; SONATI, J. G.; Percepção da qualidade de
vida de profissionais de enfermagem de terapia intensiva. Disponível em:
<http://www.reme.org.br/artigo/detalhes/1251>. REME rev. min. enferm, v. 22, p. e-1100,
2018. Acesso em: 18 Novembro 2018.
NETO, et al. Qualidade de vida e nível de atividade física de profissionais de saúde de
unidades de terapia intensiva. Disponível em:
<http://rbafs.org.br/RBAFS/article/view/2806/pdf132>. Revista Brasileira de Atividade
Física & Saúde, v. 18, n. 6, p. 711-711, 2013. Acesso em 26 Novembro 2018.
PEREIRA, et al. Contribuição dos domínios físico, social, psicológico e ambiental para a
qualidade de vida global de idosos. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-81082006000100005>. Rev
Psiquiatr Rio Gd Sul, v. 28, n. 1, p. 27-38, 2006. Acesso em 26 Novembro 2018.
PASCHOA, S. ZANEI, S. S. V.; WHITAKER, I. Y.; Qualidade de vida dos trabalhadores de
enfermagem de unidades de terapia intensiva. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/ape/v20n3/a10v20n3.pdf>. Rev Acta Paulista de Enfermagem,
2007. Acesso em: 18 Novembro 2018.
PEDUZZI, M.; ANSELMI, M. L. O auxiliar e o técnico de enfermagem: categorias
profissionais diferentes e trabalhos equivalentes. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/reben/v57n4/v57n4a08>. Rev Bras Enferm, Brasília, v. 57, n. 4,
p. 425-9, jul-ago, 2004. Acesso em 22 Abril 2018.
PELLICIOTTI, J. S. S.; KIMURA, M.; Erros de medicação e qualidade de vida relacionada à
saúde de profissionais de enfermagem em unidades de terapia intensiva. Disponível em:
<https://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/4258/5366>. Revista Latino-Americana de
Enfermagem, v. 18, n. 6, p. 1062-1069, 2010. Acesso em 26 Novembro 2018.
QUEIROZ, D. L.; SOUZA, J. C.; Qualidade de vida e capacidade para o trabalho de
profissionais de enfermagem. Disponível em:
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-88092012000200005>.
Rev Psicólogo informação, v. 16, n. 16, p. 103-126, 2012. Acesso em: 18 Novembro 2018.
RIBEIRO, et al. Dificuldades encontradas pela enfermagem para implementar a humanizaçaõ
na unidade de terapia intensiva. Disponível em:
<www.ojs.ufpi.br/index.php/rufpi/article/view/5777/pdf>. Rev Enferm UFPI, v. 6, n. 2, p.
51-6, Abr-Jun, 2016. Acesso em 26 Março 2018.
SCHMIDT, D. R. C.; DANTAS, R. A. S.; Qualidade de vida no trabalho de profissionais de
enfermagem, atuantes em unidades do bloco cirúrgico, sob a ótica da satisfação. Disponível
em: <http://www.redalyc.org/html/2670/267028450002/>. Revista Latino-Americana de
Enfermagem, v. 14, n. 1, p. 54-60, 2006. Acesso em 26 Novembro 2018.
SOUZA, M. A.; STANCATO, K.; Avaliação da qualidade de vida dos profissionais de saúde
do Hospital das Clínicas da Universidade Estadual de Campinas. Disponível em:
<http://www.convibra.com.br/upload/paper/adm/adm_824.pdf>. Rev. enferm. UFPE on
line, v. 5, n. 4, p. 886-895, 2011. Acesso em: 18 Novembro 2018.
SOUZA, et al. Qualidade de vida dos profissionais de enfermagem atuantes em setores
críticos. Disponível em:
<https://www.revistacuidarte.org/index.php/cuidarte/article/view/506/935>. Revista
Cuidarte, v. 9, n. 2, p. 2177-86, 2018. Acesso em: 18 Novembro 2018.
STUMM, et al. Qualidade de vida, estresse e repercussões na assistência: equipe de
enfermagem de uma unidade de terapia intensiva. Disponível em:
<http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/%20fass/article/viewFile/5679/4132>. Rev
Textos & Contextos, Porto Alegre, v. 8, n. 1, p. 140-155, 2009. Acesso em: 18 Novembro
2018.
SOUZA, et al, O estresse de enfermeiros atuantes no cuidado do adulto na unidade de terapia
intensiva. Disponível em:
<http://www.seer.unirio.br/index.php/cuidadofundamental/article/viewFile/1687/pdf_501>.
R. pesq.: cuid. fundam. Online, (Ed. Supl.), p. 25-28, jan/mar, 2012. Acesso em 21 Abril
2018.
SOUZA, V.; CORTEZ, E. A.; CARMO, T. G. Medidas educativas para minimizar os riscos
ocupacionais na equipe de enfermagem da UTI. Disponível em:
<www.seer.unirio.br/index.php/cuidadofundamental/article/view/4407/pdf_1>. Rev Fund
Care Online, v. 9, n. 2, p. 583-591, DOI: http://dx.doi.org/10.9789/21755361.2017.v9i2.583-
591. Abr/jun, 2017. Acesso em 26 Março 2018.
TAVARES, et al. Prazer e sofrimento de trabalhadoras de enfermagem que cuidam de idosos
hospitalizados. Disponível em: <http://www.redalyc.org/pdf/1277/127713099007.pdf>. Esc
Anna Nery Rev Enferm, v. 14, n. 2, p. 253-259, abr-jun, 2010. Acesso em 05 Maio 2018.
VAZ, et al. Carga de trabalho e fatores associados: estudo em porto marítimo do Brasil.
Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rlae/v24/pt_0104-1169-rlae-24-02837.pdf>. Rev.
Latino-Am. Enfermagem, v. 24, n. 2837, 2016. Acesso em 05 Maio 2018.
VECCHIA, et al. Qualidade de vida na terceira idade: um conceito subjetivo. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1415-
790X2005000300006&script=sci_abstract&tlng=pt>. Rev Bras Epidemiol 2005; v. 8, n. 3,
p. 246-52, 2005. Acesso em 20 Fevereiro 2018.
VILARTA, et al. Qualidade de vida: evolução dos conceitos e práticas no século XXI,
Campinas. Disponível em:
<https://www.fef.unicamp.br/fef/sites/uploads/deafa/qvaf/evolucao_completo.pdf>. 2000.
Acesso em 05 Maio 2018.
VAGETTI, et al. Domínios da qualidade de vida associados à percepção de saúde: um estudo
com idosas de um programa de atividade física em bairros de baixa renda de Curitiba, Paraná,
Brasil. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/csc/v18n12/a05v18n12.pdf>. Rev Ciência
& Saúde Coletiva, v. 18, p. 3483-3493, 2013. Acesso em: 18 Novembro 2018.
WHOQOL Group, Measuring Quality Of Life, who/msa/mnh/psf/97.4 English only Distr.:
General. Disponível em: <http://www.who.int/mental_health/media/68.pdf>. Acesso em 21
Março 2018.

Downloads

Publicado

2021-07-27