COMORBIDADE ENTRE DIABETES MELLITUS E HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA EM CLIENTES DE ESF DE CERES - GOIÁS
DOI:
https://doi.org/10.36607/refacer.v4i2.3349Resumo
Introdução - A Hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma doença cardiovascular que resulta em níveis altos e sustentados da pressão arterial. Comumente associado à hipertensão, o Diabetes mellitus tipo 2 (DM2) é proveniente de uma variedade de condições que resultam em hiperglicemia. Em vista disso existem muitas pessoas que fazem uso de anti-hipertensivos e ant-hiperglicêmicos simultaneamente. Essa polimedicação está diretamente vinculada ao aumento do risco e da gravidade das reações adversas a medicamentos (RAM), aparecimento de interações medicamentosas (IM) e toxicidade cumulativa.Objetivo - Investigação da incidência e prevalência de DM2 e HAS bem como a sua comorbidade e perfil fármaco terapêutico de pacientes de ESF de Ceres-GO no período de Janeiro a Julho de 2014. Metodologia – Trata-se de uma pesquisa de campo, de aspecto descritivo, quantitativo e retrospectivo feita através de coleta de dados nos registros de dispensação de medicamentos das ESF do município de Ceres-GO. Resultados – No total foram analisados o perfil farmacológico de 1128 indivíduos dos quais 1059 (93,8%) eram hipertensos e 198 (17,5%) eram diabéticos. A comorbidade observada entre as duas doenças foi de 11,4%. Sendo a Hidroclorotiazida e Metformina a associação medicamentosa mais comum para tratar essa comorbidade.Conclusão – O numero de sujeitos portadores da comorbidade entre HAS e DM2 representou 53,4% do numero total de diabéticos mas apenas 11,4% do número total de indivíduos, o que denuncia que nesta amostra não houve uma alta relação entre as duas doenças.
PALAVRAS-CHAVE: Hipertensão, diabetes mellitus, comorbidade.