NÍVEL DE ESTRESSE DA EQUIPE DE ENFERMAGEM DE UM HOSPITAL DE PEQUENO PORTE NO INTERIOR DO ESTADO DE GOIÁS.
DOI:
https://doi.org/10.36607/refacer.v3i1.3347Resumo
Introdução: A Organização Internacional do Trabalho (OIT) reconhece que praticamente todas as profissões sofrem de estresse, porém, a enfermagem é apontada como uma das mais estressantes, sendo, por isso, alvo de estudos. Objetivo: Este estudo teve como objetivo avaliar o nível de estresse destacando os principais sintomas do estresse em enfermeiros e técnicos de enfermagem que atuam em um hospital de pequeno porte no interior do estado de Goiás. Metodologia: Foram incluídos neste estudo 36 profissionais da equipe de enfermagem (12 enfermeiros e 24 técnicos de enfermagem) que atuam em um Hospital de pequeno porte no interior do estado de Goiás. O instrumento utilizado para coleta de dados foi um questionário padronizado e auto aplicável que evidencia os principais fatores e fontes de estresse no ambiente hospitalar. Resultados e discussão: Os resultados demonstraram que 36,3% dos profissionais participantes apresentam estresse, deste percentual, 83,3% encontram-se na fase de resistência e 16,7% na fase de exaustão. O percentual de 63,6% da equipe pesquisada que não apresentou estresse deixa claro que, possivelmente, mesmo que a equipe conviva com inúmeros estressores, estes não interferem de maneira significativa na vida profissional e pessoal do indivíduo. Conclusão: O baixo percentual de estresse provavelmente se deva ao conjunto de situações favoráveis ao bem estar do profissional, tanto no ambiente externo quanto no próprio ambiente de trabalho.
Palavras-chave: estresse, enfermagem, hospital, equipe de enfermagem.