A INAPTIDÃO DE CANDIDATOS À DOAÇÃO DE SANGUE RELACIONADA À SOROPOSITIVIDADE AO HIV1/2 NO BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.36607/refacer.v3i1.3346Resumo
O HIV (Human Immunodeficiency Virus) é transmitido primordialmente pela via sexual, no entanto, a transmissão por transfusão sanguínea tem se tornado uma grande preocupação para os serviços de hemoterapia. No caso dos bancos de sangue, uma das formas de evitar a transmissão consiste em um minucioso controle de qualidade do sangue doado. A triagem em bancos de sangue é dividida em duas etapas para um melhor rastreamento de infecções e melhora na qualidade do hemocomponente a ser transfundido. A primeira etapa é composta pela triagem clínica que consiste em uma anamnese do doador, analisando sua história clínica e as correlacionando aos seus comportamentos. A segunda etapa é a triagem sorológica que é uma forma fundamental de evitar a transmissão de vários agentes infecciosos como o HIV. Este trabalho trata-se de uma revisão bibliográfica relacionada a inaptidão de candidatos à doação de sangue com soropositividade para HIV1/2, realizado através de consulta em base de dados na biblioteca virtual de saúde (BVS), CAPES, SciELO, BIREME e PubMed. Este estudo teve como objetivo analisar a prevalência de doadores inaptos para HIV 1/2 nas cinco regiões do Brasil entre 2003 e 2013. Os resultados deste estudo mostraram que a maior prevalência de doadores inaptos com HIV foi encontrada em Belém – PA (Região2Norte), a menor prevalência, no entanto, foi observada em Ribeirão Preto – SP (Região Sudeste), com percentuais de 10,14% e de 0,02% respectivamente. Portanto, um dos grandes desafios dos serviços de hemoterapia é a garantia do atendimento da demanda transfusional, bem como a qualidade e a segurança dos produtos sanguíneos.
Palavras-chave: HIV. Banco de sangue. Doador inapto.