ESTUDO COMPARATIVO DO ÍNDICE DE PERDA DENTÁRIA EM PACIENTES IDOSOS NORMOSSISTÊMICOS, HIPERTENSOS E DIABÉTICOS ATENDIDOS NA CLÍNICA DE ENSINO DA UNIEVANGÉLICA

Autores

  • wilson José Mariano Junior UniEVANGÉLICA
  • Laura de Jesus Dutra
  • Laura Fernandes Vieira Santos Carvalho
  • Lucas Pereira Souza
  • Randriely Barbosa de Oliveira

DOI:

https://doi.org/10.37951/2317-2835.2022v27i1.p38-44

Resumo

Objetivo: verificar o índice de perda dentária em pacientes idosos normossistêmicos, hipertensos e diabéticos. Métodos: o estudo foi realizado por meio de análise de prontuários e coleta das informações obtidas na anamnese e odontograma, dos pacientes com idade superior ou igual a 60 anos de idade, atendidos na Clínica Odontológica de Ensino (COE) da Universidade Evangélica de Goiás no período de 2018 a 2020. Os dados foram analisados pelo Software “Jamovi Stats Open Now”, tendo-se aplicado o teste exato de Fisher, com o nível de significância de 5% e o intervalo de confiança de 95%. Resultados: um total de 87 pacientes foram analisados, sendo 40 (46%) do sexo masculino e 47 (54%) do sexo feminino. A faixa etária, foi subdividida em 3 grupos sendo, grupo 1 de 60 a 70 anos que corresponde a 56 (64,4%) pacientes, grupo 2 de 71 a 80 anos que corresponde a 22 (25,3%) pacientes e grupo 3 de > 80 anos que corresponde a 9 (10,3%) pacientes. Em relação as condições sistêmicas, 33 (37,9%) foram pacientes considerados normossistêmicos, 37 (42,5) pacientes foram classificados como hipertensos, 4 (4,6%) pacientes como diabéticos, 10 (11,5%) pacientes como diabéticos e hipertensos e outras comorbidades referente a 3 (3,4%) pacientes. Conclusão: embora, não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos, a perda dentária foi maior nos pacientes hipertensos e/ou diabéticos em relação aos normossistêmicos. Demonstrando que as alterações sistêmicas podem levar a maior perda dentária.

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Publicado

2022-06-14

Edição

Seção

ARTIGOS