PERFIL DA EXCREÇÃO DOS HERPESVÍRUS EM SALIVA DE INDIVÍDUOS TRASNPLANTADOS RENAIS

Autores

  • Dmitry José De Santana Sarmento Centro Universitário de Anápolis - UniEVANGÉLICA, Brasil
  • Tânia Regina Tozetto-Mendoza
  • Laura Masami Sumita
  • Marina Gallottini
  • Paulo Henrique Braz-Silva

Resumo

INTRODUÇÃO: As infecções por vírus da família herpesviridae são preocupantes para o receptor do transplante renal. Alguns desses vírus têm sido detectados na saliva, porém não existe um padrão definido da excreção salivar dos mesmos, em diferentes hospedeiros. OBJETIVO: Traçar o perfil da excreção salivar dos herpesvírus humanos em pacientes transplantados renais. MÉTODO: Foi realizado um estudo observacional, transversal do tipo caso-controle. A amostra correspondeu a 50 indivíduos transplantados renais e 50 controles, não transplantados e imunocompetentes. Foi coletado 5 ml de lavado bucal onde foi pesquisada a presença dos 8 tipos de herpesvírus, por meio do PCR real-time multiplex. Os testes Exato de Fisher, Qui-quadrado de Pearson e t-student foram utilizados para análise estatística, com nível de significância de 5%. RESULTADOS: Os pacientes transplantados renais possuíam em média 49,42+12,94 anos de idade, 56% eram mulheres, com um tempo médio de transplante de 68,20+67,19 meses. Os vírus Epstein-barr (EBV) (p=0,024) e Herpes simples 1 (HSV-1) (p=0,025) foram os mais excretados pelos participantes transplantados quando comparados ao grupo controle. O sexo (p=1,00) e a idade (p=0,568) não influenciaram na excreção viral salivar. Pacientes que excretaram Varicella-Zoster apresentaram uma menor média do tempo transplante (63,62+66,13 meses), (p<0,001). CONCLUSÃO: Os transplantados renais excretam herpesvirus mais frequentemente que os controles, exceto o HHV6. Os vírus EBV e HSV-1 são mais excretados na saliva de pacientes transplantados renais.

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Publicado

2017-05-09

Edição

Seção

Resumos XVI JOCAPE da Universidade de São Paulo - USP