TY - JOUR AU - Carney, Judith A. PY - 2016/12/20 Y2 - 2024/03/28 TI - Between Land and Sea: Mangroves and Mollusks along Brazil’s Mangal Coast JF - Fronteira: Journal of Social, Technological and Environmental Science JA - Fronteiras VL - 5 IS - 3 SE - Dossiê - Uso e conservação da Biodiversidade DO - 10.21664/2238-8869.2016v5i3.p17-38 UR - https://periodicos.unievangelica.edu.br/index.php/fronteiras/article/view/2042 SP - 17-38 AB - <p class="Resumo">Os ocidentais há muito consideram os manguezais como paisagens proibitivas e pestilentas. Enquanto a medicina moderna transformou sua reputação mortal, a percepção permaneceu como de um ambiente que era pouco mais do que um deserto tropical. A Cúpula da Terra de 1992 no Rio de Janeiro mudou profundamente este ponto de vista, chamando a atenção para o ecossistema como um habitat crucial para os ciclos de vida de muitas espécies e fauna ameaçada, mas cada vez mais em risco de desmatamento. As iniciativas de conservação nos anos que se seguiram à Cúpula do Rio, entretanto, raramente reconhecem os manguezais como um habitat que há muito dá suporte à vida humana. Isto é evidente nos sambaquis encontrados ao longo dos Manguezais da costa e no registro histórico dos moluscos colhidos para a dieta proteica. Com foco no Brasil, este artigo examina os mariscos que sustentaram ameríndios, africanos escravizados, e seus descendentes ao longo dos Mangais da costa desde os tempos pré-Colombianos. A discussão alega que as florestas de manguezais do Brasil não podem ser separadas da história dos povos tropicais que viveram e manejaram esse ecossistema desde os tempos antigos até o presente. Finalmente, o artigo conclui que um foco de pesquisa sobre moluscos sugere laços mais amplos com a história do Atlântico Sul.</p> ER -