Mudanças Climáticas e Antropoceno em Museus: Comunicação de Ciências “Não Acabadas”

Autores

  • Valdir Lamim-Guedes Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal de Mato Grosso

DOI:

https://doi.org/10.21664/2238-8869.2021v10i1.p215-240

Palavras-chave:

Museus. Mídias Sociais. Antropoceno.

Resumo

Neste texto, a partir de um referencial advindo dos estudos sociais das ciências e sobre a comunicação e educação em museus, apresentamos algumas iniciativas de abordagem das temáticas mudanças climáticas e Antropoceno em instituições do exterior e nacionais. Destaca-se o potencial comunicacional destas instituições, tanto na busca por uma atuação mais engajada em suas comunidades, assim como para audiências mais amplas, através de seus espaços virtuais, como sites e mídias sociais. Podemos afirmar que estas exposições, mesmo em visitas virtuais, contribuem para a obtenção de informações sobre mudanças climáticas e antropoceno, assim como, permite reflexões que são características da educação ambiental.

Referências

AMNH 2015. Making Climate Change Personal in On the Nature of Things. Disponível em http://www.amnh.org/explore/news-blogs/news-posts/making-climate-change-personal-in-on-the-nature-of-things.
AMNH s.d. Science Topics: Climate Change. Disponível em http://www.amnh.org/explore/science-topics/climate-change.
Araia E 2011. Bem-vindo ao antropoceno. Revista Planeta, 470. Disponível em: http://revistaplaneta.terra.com.br/secao/reportagens/bem-vindo-ao-antropoceno.
Associação Brasileira de Centros e Museus de Ciência, Casa da Ciência, Museu da Vida 2015 Centros e museus de ciência do Brasil 2015. Associação Brasileira de Centros e Museus de Ciência, Casa da Ciência (UFRJ), Museu da Vida (Fiocruz); Rio de Janeiro. Disponível em http://www.museudavida.fiocruz.br/images/Publicacoes_Educacao/PDFs/centrosemuseusdecienciadobrasil2015novaversao.pdf.
Bizerra AF 2009. Atividade de aprendizagem em museus de ciências. 274 f. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2009.
Cameron F, Hodge B, Salazar JF 2013. Representing climate change in museum space and places. WIREs Clim Change, 4: 9-21.
Castells M 1999. O poder da Identidade. São Paulo: Paz e Terra.
Cerqueira T 2016. Antropoceno: somos uma força planetária. Museu do Amanhã. Disponível em https://museudoamanha.org.br/pt-br/antropoceno-somos-uma-forca-planetaria.
Cook J et al 2013. Quantifying the consensus on anthropogenic global warming in the scientific literature. Environmental Research Letters, 8.
Crutzen PJ, Stoermer EF 2000. O Antropoceno. Piseagrama. Disponível em http://piseagrama.org/o-antropoceno/.
Danowski D, Castro EV, Latour B 2014. Os mil nomes de Gaia: do Antropoceno à Idade da Terra. Disponível em https://osmilnomesdegaia.eco.br.
Davis P 1999. Conserving biodiversity: the role of smaller museums. ICOM/NatHist: Study series, 7: 26-27.
Delicado A 2008. Microscópios, batas brancas e tubos de ensaio: Representações da ciência nas exposições científicas. Revista Crítica de Ciências Sociais, 83: 79-89.
Delicado A 2004. Para que servem os museus científicos? Funções e finalidades dos espaços de musealização da ciência. VII Congresso Luso-Afro-Brasileiro de Ciências Sociais. Coimbra, Portugal.
Deutsches Museum 2015c. Geologie des Anthropozäns. Youtube. Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=FEJt6juvaEk&list=PLqvZktQdyL4tVtS2EozXG6mthiYUPLOgs&index=5
Deutsches Museum 2015a. Welcome to the Anthropocene: The Earth in Our Hands. Disponível em http://www.deutsches-museum.de/en/exhibitions/special-exhibitions/archive/2015/anthropocene/
Deutsches Museum 2015b. Willkommen im Anthropozän – Trailer. Youtube. Disponível em https://youtu.be/VivH8AcdWuw?list=PLqvZktQdyL4tVtS2EozXG6mthiYUPLOgs.
Domingues HMB, Sá MR 2003. Controvérsias Evolucionistas no Brasil do século XIX. In: HMB Domingues. A Recepção do Darwinismo no Brasil. Editora Fiocruz, Rio de Janeiro, p. 97-123.
Ehrlich PR, Ehrlich AH 2010. The culture gap and its needed closures. International Journal of Environmental studies, 67(4): 481-492.
Escobar H 2013. Dióxido de carbono atinge marca perigosa na atmosfera. O Estado de São Paulo. Disponível em http://blogs.estadao.com.br/herton-escobar/dioxido-de-carbono-atinge-marca-perigosa-na-atmosfera/.
Freire AP 2014. Quando não ter novidade pode ser a boa notícia. Columbia Journalism Review Brasil, 58 - 60. Disponível em http://observatoriodaimprensa.com.br/imprensa-em-questao/_ed814_quando_nao_ter_novidade_pode_ser_a_boa_noticia/.
Google 2016b. A Época dos Humanos. Google Arts & Culture. Disponível em https://www.google.com/culturalinstitute/beta/exhibit/mgIy-9uOKBFaIw.
Google 2016a. Museu do Amanhã. Google Arts & Culture. Disponível em https://www.google.com/culturalinstitute/beta/partner/museu-do-amanh%C3%A3.
Issberner, L-R 2016. [Comentário pessoal]. Facebook. Disponível em: https://www.facebook.com/lizrejane.issberner/posts/1027799597345657.
Jacobi PR et al. (Org.) 2015. Temas atuais em Mudanças Climáticas para os Ensinos Fundamental e Médio. São Paulo: IEE – USP. Disponível em http://edsongrandisoli.wix.com/livro-mc.
Klimahaus. Around the world: welcome to the Klimahaus. Disponível em http://www.klimahaus-bremerhaven.de/en.html?no_cache=1.
Lamim-Guedes V 2017. Temática socioambiental em Museus de Ciências: educação ambiental e a educação científica. Ambiente & Educação, 22(1): 77-95.
Latour B 2011. Ciência em Ação: como seguir cientistas e engenheiros sociedade afora. ed. São Paulo: Editora UNESP.
Latour B 2014. Para distinguir amigos e inimigos no tempo do Antropoceno. Revista de Antropologia. Disponível em http://www.revistas.usp.br/ra/article/view/87702/90680.
Leff E 2008. Educação ambiental e desenvolvimento sustentável. In: M Reigota (Org.). Verde Cotidiano: o meio ambiente em discussão. 3 ed., DP et allii, Petrópolis, p. 97-112.
Macalester College 2016b. Anthropocene Gallery Fall 2016: An exhibit brought to you by first-year students in ENVI 194 - Welcome to the Anthropocene. Disponível em https://www.macalester.edu/academics/environmentalstudies/courses/courseprojects/pdf/WelcomeToTheAnthropoceneBrochure.pdf.
Macalester College 2016a. Welcome to the Anthropocene: The Politics of Nature in the Age of Humans. 2016a. Disponível em https://www.macalester.edu/academics/environmentalstudies/courses/syllabi/envi194anthropoceneFall2016.pdf.
Machado R 2013. A ciência em ação de Bruno Latour (Entrevista com Leticia de Luna Freire). IHU on-line (Revista do Instituto Humanitas Unisinos), 416. Disponível em http://www.ihuonline.unisinos.br/index.php?option=com_content&view=article&id=4933&secao=416.
Marandino M 2004. Transposição ou recontextualização? Sobre a produção de saberes na educação em museus de ciências. Revista Brasileira de Educação, 26: 95-108.
Marandino M, Ianelli IT 2012. Modelos de educação em ciências em museus: análise da visita orientada. Ensaio: Pesquisa em Educação em Ciências, 14(1): 17-33.
Marandino M, Selles SE, Ferreira MS 2009. Ensino de Biologia: histórias e práticas em diferentes espaços educativos. São Paulo: Cortez.
Matos DD et al. 2017. A inserção da educação ambiental na discussão sobre o Antropoceno. Educação Ambiental em Ação, 59.
MHNJB (Museu de História Natural e Jardim Botânico) s.d. Exposição Um Museu de História Natural e as controvérsias do Antropoceno. Disponível em https://www.ufmg.br/mhnjb/exposicao/museu-historia-natural-e-controversias-antropoceno/. Acesso em: 05.jan.2018.
Morton A 1990. Tomorrow’s Yesterdays: Science Museums and the Future. In: R Lumley (Org.), The Museum Time-Machine. Routledge, London, p. 128-143.
Museu do Amanhã 2016a. A ciência nos bastidores do Museu. Disponível em http://www.museudoamanha.org.br/pt-br/content/ciencia-nos-bastidores-do-museu.
Museu do Amanhã s.d.b. Conheça as publicações virtuais do Museu do Amanhã. Disponível em https://museudoamanha.org.br/pt-br/conheca-as-publicacoes-virtuais-do-museu-do-amanha.
Museu do Amanhã s.d.a. Exposição Principal: Antropoceno. Disponível em https://museudoamanha.org.br/pt-br/antropoceno.
Museu do Amanhã 2016b. Instagram. Disponível em https://www.instagram.com/p/BGKAo8HmpTM/.
Museu do Amanhã 2016c. Instagram. Disponível em https://www.instagram.com/p/BKls9gZANET/.
Museu do Amanhã 2014. O futuro e o Clima. Youtube. Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=DrcBObop0P8.
Rachel Carson Center 2016. Welcome to the Anthropocene: The Earth in Our Hands (2014-2016). Disponível em http://www.carsoncenter.uni-muenchen.de/events_conf_seminars/exhibitions/anthropocene/index.html.
Rede Globo 2016. Museu Catavento apresenta exposição sobre mudanças climáticas. Disponível em http://g1.globo.com/sao-paulo/blog/o-que-fazer-em-sao-paulo/post/museu-catavento-apresenta-exposicao-sobre-mudancas-climaticas.html.
Rodrigues G 2016. Museu Catavento aborda as mudanças climáticas. Folha VP. Disponível em http://www.folhavp.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=3044:museu-catavento-aborda-as-mudancas-climaticas&catid=49:fique-antenado&Itemid=127.
Rodrigues M 2015. Bem-vindo ao Antropoceno? Climacom. Disponível em http://climacom.mudancasclimaticas.net.br/?p=1620.
Severino AJ 2007. Metodologia do Trabalho Científico. 23 ed. São Paulo: Cortez.
Studart D 2014. Entrevista com Greg Farrington. In. M Chagas, D. Studart, C. Storino, C. Museus, biodiversidade e sustentabilidade ambiental. Espirógrafo editorial, Associação Brasileira de Museologia, Rio de Janeiro, p. 192-195.
Zalasiewicz J et al. 2011. The Anthropocene: a new epoch of geological time? Philosophical Transactions of the Royal Society A, v. 369(1938): 835-841. Disponível em http://rsta.royalsocietypublishing.org/content/369/1938/835.full.pdf+html.

Downloads

Publicado

2021-03-03

Como Citar

LAMIM-GUEDES, Valdir. Mudanças Climáticas e Antropoceno em Museus: Comunicação de Ciências “Não Acabadas”. Fronteira: Journal of Social, Technological and Environmental Science, [S. l.], v. 10, n. 1, p. 215–240, 2021. DOI: 10.21664/2238-8869.2021v10i1.p215-240. Disponível em: https://periodicos.unievangelica.edu.br/index.php/fronteiras/article/view/3515. Acesso em: 19 abr. 2024.