Vulnerabilidade da Mata Atlântica no Sul da Bahia frente à Expansão da Fronteira Econômica

Autores

  • Katia Guimarães Sousa Palomo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília.

DOI:

https://doi.org/10.21664/2238-8869.2015v4i2.p70-82

Resumo

Este artigo apresenta a vulnerabilidade da Mata Atlântica existente na região norte da cidade de Ilhéus (BA) a partir da proposta de criação de uma nova fronteira econômica: o empreendimento Porto Sul. São apresentados conceitos para o termo fronteira, suas principais tipologias e aspectos relacionados à vulnerabilidade da Mata Atlântica na região. A partir da revisão teórica sobre o tema "fronteira" foram identificadas as sobreposições existentes no caso da futura implantação do empreendimento denominado Porto Sul. Para tanto, utilizou-se como metodologia o estudo de caso qualitativo, descritivo, a partir da análise de documentos públicos e de entrevista não estruturada. O objetivo deste artigo, portanto, é identificar, em termos de conservação da biodiversidade, se a fronteira ecológica poderá coexistir em com esta nova fronteira econômica.

Palavras chave: Impacto Ambiental; Conservação; Fronteira.

Biografia do Autor

Katia Guimarães Sousa Palomo, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília.

Mestre em Administração pela Universidade de Brasília – UnB. Docente do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília.

Referências

Bahia 2011. Relatório de Impacto Ambiental Porto Sul, Derco and Consórcio Hydros. Available from: http://www.inema.ba.gov.br/estudos-ambientais/avaliacao-ambiental/porto-sul/.
Cunha E da 1963. Os sertões. Editora da Universidade de Brasília, Brasília.
Dean W 1996. A Ferro e Fogo: História e Devastação da Mata Atlântica Brasileira. Cia das Letras, São Paulo.
Drummond JA 2007. Áreas de fronteira, recursos naturais e dinâmicas sociais: breve reflexão conceitual e analítica. Ideias para o ensino das Ciências. Maquinação 1(1):06-09.
Haller AO, Torrecilha RS, Haller MC, Tourinho MM 2000. Os níveis de desenvolvimento socioeconômico da população da Amazônia brasileira – 1970 e 1980. História, Ciência e Saúde – Manguinho 6(suplemento): 941-973.
Hennessy A 1978. The frontier in Latin American history. University of New Mexico Press, Albuquerque.
Lino CF, Dias H. (Orgs) 2014. Anuário Mata Atlântica 2014: Convenção da Diversidade Biológica - Metas de Aichi – CDB - A Mata Atlântica e as metas Nacionais da Biodiversidade para 2020. Instituto Amigos da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica. IA-RBMA, São Paulo.
Merriam SB 2002. Qualitative research in practice. Examples for discussion and analysis. Jossey-Bass, San Francisco, p.464.
Oliveira LL 2000. Americanos: representações da identidade nacional no Brasil e nos EUA. UFMG, Belo Horizonte.
Rosa J 1967. Grande Sertão: veredas. Editora José Olympio, Rio de Janeiro, p.192.
Russell-Wood AJR 1988. Frontiers in Colonial Brazil: Reality, Myth and Metaphor. In Latin American Frontiers, Borders and Hinterlands: Research Needs and Resources. University of California, Berkeley and Stanford University, California, pp.26-61.
Santos RF (org) 2007. Vulnerabilidade Ambiental. Brasília.
Turner JF 1976. The Significance of the Frontier in American History in the Frontier in American History. Robert E. Krieger, New York, pp.1-38.

Publicado

2015-11-20

Como Citar

PALOMO, Katia Guimarães Sousa. Vulnerabilidade da Mata Atlântica no Sul da Bahia frente à Expansão da Fronteira Econômica. Fronteira: Journal of Social, Technological and Environmental Science, [S. l.], v. 4, n. 2, p. 70–82, 2015. DOI: 10.21664/2238-8869.2015v4i2.p70-82. Disponível em: https://periodicos.unievangelica.edu.br/index.php/fronteiras/article/view/1338. Acesso em: 19 abr. 2024.

Edição

Seção

Congresso Ibero-Americano em Investigação Qualitativa (CIAIQ2015)