Considerações Ecológicas, Sociais e Econômicas sobre o Manejo de Florestas Nativas na Amazônia

Autores

  • Luiz Cláudio Moreira Melo Júnior
  • Doris Aleida Villamizar Sayago
  • Fernando Cristovam da Silva Jardim
  • Manoel Malheiros Tourinho

DOI:

https://doi.org/10.21664/2238-8869.2015v4i1.p328-333

Resumo

A presente nota técnica trata de algumas considerações ecológicas, sociais e econômicas sobre o manejo de florestas nativas na Amazônia. Argumenta-se, com base em teoria e evidências empíricas, que o manejo de florestas nativas, tal como vem acontecendo na região oeste do estado do Pará, à guisa das outorgas florestais propostas pelo governo estadual, possui restrições variadas à promoção do desenvolvimento local e territorial entre as comunidades ribeirinhas da localidade. Essas restrições podem abranger aspectos múltiplos, entre os quais os aspectos ecológicos, sociais e econômicos. O objetivo central dessa nota técnica é apresentar e discutir essas restrições.

Palavras chave: Manejo de Florestas Nativas; Amazônia; Comunidades ribeirinhas.

Biografia do Autor

Luiz Cláudio Moreira Melo Júnior

Mestre em Desenvolvimento Sustentável do Trópico Úmido pela Universidade Federal do Pará. Professor da Universidade Federal Rural do Amazonas, Brasil.

Doris Aleida Villamizar Sayago

Doutora em Sociologia pela Universidade de Brasilia. Professora e Diretora do Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Brasília, Brasil.

Fernando Cristovam da Silva Jardim

Doutor em Ciência Florestal pela Universidade Federal de Viçosa. Professor da Universidade Federal Rural da Amazônia, Brasil.

Manoel Malheiros Tourinho

Doutor em Sociologia Rural pela University of Wisconsin, Madison, USA. Professor da Universidade Federal Rural da Amazônia, Brasil.

Referências

Bertalanffy L 2008. Teoria Geral dos Sistemas: fundamentos, desenvolvimento e aplicações 3ª ed,Vozes, Petrópolis, 360 pp.
Buckley W 1967. A Sociologia e a Moderna Teoria dos Sistemas, Cultrix, São Paulo, 307 pp.
Capra F 2006. A teia da vida: uma nova compreensão científica dos sistemas vivos, Cultrix, São Paulo, 256 pp.
Domingues MS, Bermann C 2012. O arco de desflorestamento na Amazônia: da pecuária à soja. Ambiente e Sociedade, XV(2): 1-22.
Loomis C 1960. Social System, D. Van Nostrand Company, New Jersey, 368 pp.
Nobre AD 2014. O futuro climático da Amazônia – Relatório de Avaliação Científica. Articulación Regional Amazônica, São José dos Campos, 42 pp.
Ottoboni J 2015. Esgotamento da floresta das chuvas. Scientific American Brasil, 63, 46-49.
Parsons T 1951. The Social System, The Free Press, New York, 575 pp.
Picolli F 2006. O capital e a devastação da Amazônia, Expressão Popular, São Paulo, 255 pp.
Santana AC 2012. Valor econômico e margem de comercialização da madeira. In AC Santana, Valoração econômica e mercado de recursos florestais, UFRA, Belém, p. 25-47.
Teixeira JF 2015. Ética do clima. Filosofia, VIII(103), 14-21.
Tourinho MM 2007. Manejo Comunitário: complexidade além dos recursos (A Teoria Geral dos Sistemas (Bertalanffy, 1968) e a Teoria dos Sistemas Sociais (Parsons, 1951) como ferramentas para trabalhar o manejo comunitário dos recursos naturais). Seminário Água e Meio Ambiente na Amazônia, Museu Paraense Emílio Goeldi, Belém, 81-87.

Publicado

2015-07-31

Como Citar

MELO JÚNIOR, Luiz Cláudio Moreira; SAYAGO, Doris Aleida Villamizar; JARDIM, Fernando Cristovam da Silva; TOURINHO, Manoel Malheiros. Considerações Ecológicas, Sociais e Econômicas sobre o Manejo de Florestas Nativas na Amazônia. Fronteira: Journal of Social, Technological and Environmental Science, [S. l.], v. 4, n. 1, p. 328–333, 2015. DOI: 10.21664/2238-8869.2015v4i1.p328-333. Disponível em: https://periodicos.unievangelica.edu.br/index.php/fronteiras/article/view/1297. Acesso em: 19 abr. 2024.

Edição

Seção

Notas Técnicas, Pedagógicas ou Científicas