UMA BREVE CONCEPÇÃO EPIDEMIOLÓGICA SOBRE A RAIVA HUMANA

Autores

  • Guilherme Peixoto Nascimento
  • Luiza Ferreira Rocha
  • Maria Carolina Marinho Furtado
  • Cristiana Marinho de Jesus França

Resumo

O vírus rábico, causador da doença raiva, é um patógeno de alta virulência, que após sua entrada no organismo e posterior manifestação clínica em humanos, apresenta uma taxa de letalidade de 100%. Desse modo, essa doença se mostra como uma grande incógnita para a medicina quanto a um efetivo tratamento, demonstrando a importância de medidas profiláticas, que devem ser esclarecidas a toda população. Objetivos: Conhecer os modos de transmissão da enfermidade e seu perfil epidemiológico. Metodologia: Desenvolveu-se uma revisão bibliográfica de cinco artigos, usando-se as bases de dados Google Acadêmico e LILACS, com os descritores: raiva humana, epidemiologia e vírus. Resultados: Observou-se nos artigos que a moléstia pode ser transmitida através da mordedura de mamíferos infectados e, menos frequentemente, por lambedura de ferimentos abertos e por alguns tipos de transplantes. Os estudos também demonstraram que existe maior prevalência na população com baixo nível de escolaridade, socioeconômico e faixa etária variável. Notou-se ainda que a raiva urbana tem como seu maior transmissor o cão e que seu principal local de ataque são os membros inferiores. Conclusão: Apesar de a raiva ser uma patologia controlada no Brasil, há focos endêmicos, onde é necessário instruir a sociedade a buscar rápido atendimento diante de uma possível exposição ao vírus. A vacinação do animal e a utilização do soro e da vacina em pessoas possivelmente infectadas, associada à observação do animal agressor são as medidas mais eficazes para o controle da afecção.

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Publicado

2014-11-28