DEPRESSÃO E QUALIDADE DE VIDA DO ESTUDANTE DE MEDICINA

Autores

  • Luzinete Taynara Tenório Bezerra
  • Nathine Maria Martins Assunção

Resumo

A entrada para a universidade é um período de mudança para o jovem, a conquista de autonomia, o assumir de responsabilidades e a saída da casa dos pais causam mudanças nos estilos de vida dos universitários. Neste estudo buscamos compreender as relações entre a vida acadêmica e a motivação para a aprendizagem, possíveis diferenças da qualidade de vida dos acadêmicos de medicina e o índice de depressão entre os mesmos. A pesquisa foi realizada a partir de revisões bibliográficas de artigos com assuntos relacionados ao tema, os principais artigos selecionados foram: Qualidade de vida em acadêmicos de medicina no início e final do curso e Sintomas depressivos em acadêmicos de medicina na universidade federal do Goiás, por apresentarem características necessárias ao estudo. Os quais mostram que a hipótese de que seis anos do curso médico possam alterar a qualidade de vida, afetando a vida psicossocial, o sono e o desempenho, além de aumento da depressão, abandono do curso e suicídios. Os estudos demonstram que os piores escores no domínio psicológico e de relações sociais são do curso de medicina quando comparados aos demais, além do que, os acadêmicos dos primeiros períodos apresentam maior índice de distúrbios psicológicos, depressão e reclusão em relação aos acadêmicos dos últimos períodos. Conclui-se assim, que os acadêmicos do curso de medicina são afetados com maior prevalência por distúrbios psicossociais, o que os levam a depressão e um alto nível de suicídio, porém com o passar dos anos esses resultados tendem a diminuírem e serem superados.

Downloads

Publicado

2014-11-28