A INTERRELAÇÃO ENTRE BAIXO ÍNDICE DE ESCOLARIDADE E A INCIDÊNCIA DE ÓBITOS POR CÂNCER DE PRÓSTATA NO BRASIL

Autores

  • Ana Carolina Vilela
  • Ana Laura Stahlhoefer
  • Andreza Araujo C. Rios
  • Fernando Martins
  • Laís Rocha Lopes
  • Mábylle Milhomem
  • Willian Alvares

Resumo

Dentre as neoplasias malignas, o câncer de próstata se mostra como um dos mais frequentes em homens. Dentre os fatores de risco, o baixo nível socioeconômico constitui-se uma base importante para o calculo dos índices de incidência desse tipo de neoplasia. Esse baixo nível não é um indicador de maior susceptibilidade desses indivíduos à neoplasia, mas revela que dentre esses sujeitos há uma maior restrição ao acesso de informações e exames preventivos, resultando assim, em uma maior ocorrência. Independentemente dessa condição socioeconômica, é comum identificar na população masculina certa resistência em assumir a posição de paciente, devido a toda uma bagagem cultural, que dita a necessidade do homem de resistir a qualquer fragilidade. Foi realizado, portanto, um estudo teórico descritivo, utilizando como fonte principal de informações o banco de dados do Sistema Único de Saúde (DataSUS), além de diversos artigos científicos, que embasam o estudo. Os dados indicam quem há predominância de mortalidade em homens com nenhum a três anos de escolaridade (49,7%) enquanto os homens com mais de oito anos de escolaridade apresentaram uma menor mortalidade (13,4%).Ao revelar que o grau de escolaridade é um dos principais fatores de risco para o acometimento de câncer de próstata no Brasil (por não prevenção), este estudo vem ressaltar a imprescindível necessidade de viabilizar maiores investimentos em educação e informação a cerca dessa moléstia.

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Publicado

2014-11-28