Consequências secundárias da hemorragia subaracnóidea em suas diversas causas

Autores

  • Amanda Amaral Oliveira Discente do curso de Medicina da Universidade Evangélica de Goiás UniEVANGÉLICA
  • Gabrielle Araujo Debastiani Discente do curso de Medicina da Universidade Evangélica de Goiás UniEVANGÉLICA
  • Heloisa de Oliveira Discente do curso de Medicina da Universidade Evangélica de Goiás UniEVANGÉLICA
  • Manuela Vilela Clemente Discente do curso de Medicina da Universidade Evangélica de Goiás UniEVANGÉLICA
  • Nathalia Fernanda Gouveia Madureira Teodoro Discente do curso de Medicina da Universidade Evangélica de Goiás UniEVANGÉLICA
  • Cristiane Teixeira Vilhena Bernardes Docente curso de Medicina da Universidade Evangélica de Goiás UniEVANGÉLICA

Palavras-chave:

Hemorragia subaracnóidea. Adultos. Problemas. Avaliação de danos e efeito secundário.

Resumo

A Hemorragia Subaracnóide (HS) é uma patologia considerada o terceiro tipo mais comum de derrame cerebral, além de estar frequentemente associada a ruptura de aneurisma e pode ser caracterizada por um sangramento abrupto que fica delimitado ao espaço entre a membrana pia-máter e a aracnóide. Diante disso, a presente mini revisão científica foi elaborada com o intuito de abordar as consequências secundárias da HSA e como elas podem alterar a qualidade de vida dos pacientes afetados por esse distúrbio hemorrágico. Para isso, foram utilizados cinco artigos originais encontrados nas bases de dados PubMed e Scielo, com a utilização dos seguintes descritores: hemorragia subaracnóide, adultos, problemas, avaliação de danos e efeitos secundários, publicados a partir de 2008, nos idiomas português e inglês. Assim, identificou-se nos artigos revisados que as principais consequências pós-hemorrágicas observadas nos participantes dos estudos foram: déficit neurocognitivo; sintomas de ansiedade, depressão e irritabilidade; distúrbios afásicos; dor; vasoespasmo; hipernatremia e choque séptico. Além disso, notou-se também que grande parte das vítimas de HSA ocupam leitos em UTIs durante o quadro e depois da ruptura do aneurisma. Desse modo, os artigos selecionados realizaram os estudos em longo prazo com a finalidade de observar a persistência das anormalidades e a possibilidade de afetar a realização de atividades cotidianas. Portanto, concluiu-se que, embora a HSA tenha pequena incidência entre indivíduos e proporcione uma população amostral reduzida, as consequências secundárias e os dados apontados nos artigos analisados convergem entre si.

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Publicado

2022-11-22

Edição

Seção

RESUMOS - Neurociências