O enfretamento de doenças crônicas não transmissíveis no Brasil no contexto da pandemia de COVID-19

Autores

  • Bruno Daniel Pereira Discente do curso de Medicina da Universidade Evangélica de Goiás – UniEVANGÉLICA
  • Débora Costa Noleto Discente do curso de Medicina da Universidade Evangélica de Goiás – UniEVANGÉLICA
  • Dayse Vieira Santos Barbosa Docente do curso de Medicina da Universidade Evangélica de Goiás – UniEVANGÉLICA
  • Fábio Fernandes Rodrigues Docente do curso de Medicina da Universidade Evangélica de Goiás – UniEVANGÉLICA
  • Júlia Maria Rodrigues de Oliveira Docente do curso de Medicina da Universidade Evangélica de Goiás – UniEVANGÉLICA
  • Humberto de Sousa Fontoura Docente do curso de Medicina da Universidade Evangélica de Goiás – UniEVANGÉLICA
  • Priscila Maria Álvares Usevicius Docente do curso de Medicina da Universidade Evangélica de Goiás – UniEVANGÉLICA
  • Carla Guimarães Alves Docente do curso de Medicina da Universidade Evangélica de Goiás – UniEVANGÉLICA

Palavras-chave:

Doenças Não Transmissíveis, Doenças Crônicas, Pandemia de Covid-19

Resumo

Atualmente, as Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) constituem no Brasil um grave problema de saúde, com impactos consideráveis em decorrência do surgimento da pandemia de COVID-19, onde se observou maiores taxas de mortalidade entre os indivíduos portadores de DCNT. Apesar das iniciativas do Ministério da Saúde com planos de ações para o enfrentamento das DCNT e seus fatores de risco, o cenário brasileiro no combate a essas patologias permanece preocupante. Desse modo, o presente artigo tem por objetivo analisar o cumprimento das metas de tal plano após sua implantação. Foi realizada uma minirevisão de literatura, com base em cinco artigos datados entre 2017 a 2021 e selecionados a partir das bases de dados do PubMed e Scielo. É destacável que a pandemia intensificou muitas tendências populacionais que já vinham sendo observadas, como o elevado consumo de tabaco e álcool, consumo de alimentos industrializados e ultraprocessados, aumento do sedentarismo e problemas psicoemocionais. Nesse sentido, para um enfrentamento satisfatório das doenças crônicas, se fazem necessários investimentos governamentais em políticas públicas e na Estratégia Saúde da Família com intuito de prevenção e promoção da saúde de muitos brasileiros. Dessa forma, o atual cenário de crise sanitária vivenciado no Brasil pode acabar sendo um empecilho para o cumprimento de metas propostas para o enfrentamento das DCNT, mas que devem ser tratadas com urgência e também implementar ações de impacto a longo prazo.

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Publicado

2021-11-24

Edição

Seção

RESUMOS - Educação em Saúde