Perfil epidemiológico da hanseníase no município de anápolis – goiás entre os anos de 2015 a 2019

Autores

  • Marcos Vinicius de Paula Sousa Unievangélica
  • Ana Caroline Ferreira Dutra Unievangélica
  • Gabriela Cavalcante De Lima
  • Carina Saori Takahashi Miranda
  • Lorena de Oliveira Silva
  • Luciana Vieira Queiroz Labre
  • Talita Guilarde Torres
  • Emerith Mayra Hungria Porto

DOI:

https://doi.org/10.37951/2358-9868.2020v8i2.p57-63

Palavras-chave:

Hanseníase, Anápolis, Prevalência, Incidência, Goiás, Epidemiologia

Resumo

Objetivo: Delinear o perfil epidemiológico da hanseníase em Anápolis- Goiás, no período entre 2015 a 2019. Métodos: Trata-se de estudo quantitativo, descritivo, observacional e transversal cujos registros correspondem ao período de 2015 a 2019, a depender da disponibilidade para cada variável nas plataformas pesquisadas. A coleta de dados compreende os casos de hanseníase sendo realizada através do Departamento de Informática do SUS (DATASUS, Tabnet), do banco de dados da Estratégia de Informatização da Atenção Básica (e-SUS AB) e do Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis (DCCI). Resultados: Observou-se que, em concordância com a tendência brasileira no período estudado, houve um padrão decrescente do número de casos registrados de hanseníase no município de Anápolis, no período de 2015 a 2019. Foram registrados 165 (5,38% em relação aos dados de Goiás) casos de hanseníase neste período, com queda gradativa. No entanto, a partir de 2018, ocorreu aumento de notificações na cidade, fato que também se repetiu no âmbito nacional. Constatou-se predomínio de casos entre a faixa etária dos 40 aos 49 anos, sexo masculino e escolaridade “Ensino Fundamental Incompleto”. Conclusões: A partir do presente artigo, foi possível o levantamento da incidência e prevalência de casos de hanseníase no município de Anápolis, entre 2015 a 2019, e compará-los com os registros estadual e nacional. Sexo masculino, faixa etária de 40 a 49 anos e nível de escolaridade com ensino fundamental incompleto representaram as maiores parcelas de manifestação da doença em Goiás, no período em estudo.

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Publicado

2020-12-18

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS