Estudo epidemiológico das Fraturas Expostas em um Hospital Terciário de Anápolis.

Autores

  • RICARDO LUIZ RAMOS FILHO UniEVANGÉLICA

DOI:

https://doi.org/10.29237/2358-9868.2020v8i1.p89-99

Palavras-chave:

Fraturas ósseas. Ortopedia. Epidemiologia.

Resumo

Objetivo: Definir o perfil epidemiológico dos pacien­tes atendidos no serviço de Ortopedia e Traumatologia do Hospital de Urgências de Anápolis (HUANA) com o diagnóstico de fratura exposta. Materiais e Métodos: Trabalho epidemiológico, retrospectivo, descri­tivo, observacional, da prevalência de fraturas expostas atendidas na instituição no período de 1º de janeiro de 2013 a 30 de setembro de 2018. Foram Analisadas muitas variáveis, por meio da coleta dos dados nos prontuários. Resultados: Foram encontrados 19620 pacientes portadores de fraturas, sendo 8240 fraturas expostas, a maioria do sexo masculino (74,3%). A média de idade foi de 35,03 anos e o tempo médio de internação de 5,76 dias. As ocupações dos acidentados variaram entre entregadores (21,91%), carpinteiros (11,40%) e mecânicos (7,84%). Os acidentes acometeram os ossos da perna (34%) e classificadas como Gustilo e Anderson grau III (44%). Conclusão: Pacientes com fratura exposta atendidos em um hospital de alta complexidade foram predominantemente jovens, do sexo masculino,vítimas de acidentes de trânsito, no período diurno, acometendo os ossos da perna e classificadas como grau III. As lesões associadas e complicações precoces estão mais relacionadas às lesões de maior gravidade.

Referências

1. Cross, W. & Swiontkowski, M. Treatment principles in the management of open fractures. Indian Journal of Orthopaedics (2008). doi:10.4103/0019-5413.43373

2. Jorge-Mora, A., Rodriguez-Martin, J. & Pretell-Mazzini, J. Timing issue in open fractures debridement: A review article. European Journal of Orthopaedic Surgery and Traumatology (2013). doi:10.1007/s00590-012-0970-7

3. Turen, C. H., Burgess, A. R. & Vanco, B. Skeletal stabilization for tibial fractures associated with acute compartment syndrome. in Clinical Orthopaedics and Related Research (1995). doi:10.1097/00003086-199506000-00017

4. Gustilo, R. B. & Anderson, J. T. Prevention of infection in the treatment of one thousand and twenty five open fractures of long bones: retrospective and prospective analyses. J. Bone Jt. Surg. - Ser. A (1976). doi:10.2106/00004623-197658040-00004

5. Wuerz, T. H. & Gurd, D. P. Pediatric physeal ankle fracture. Journal of the American Academy of Orthopaedic Surgeons (2013). doi:10.5435/JAAOS-21-04-234

6. Ruedi, T. P., Buckley, R. E. & Moran, C. G. AO Principles of Fracture Management. second expanded ed. Thieme (2007).

7. Halvorsen, T., Hauknes, J., Miles, I. & Roste, R. Innovation in the Public Sectore: On the differences between public and private sector innovation. Publin Rep. No.59 (2005). doi:10.1111/1467-8500.12129

8. Prokuski, L. Prophylactic antibiotics in orthopaedic surgery. Journal of the American Academy of Orthopaedic Surgeons (2008). doi:10.5435/00124635-200805000-00007

9. Gardner, M. J., Mehta, S., Barei, D. P. & Nork, S. E. Treatment protocol for open AO/OTA type C3 pilon fractures with segmental bone loss. J. Orthop. Trauma (2008). doi:10.1097/BOT.0b013e318176b8d9

10. Helfet, D. L., Howey, T., Sanders, R. & Johansen, K. Limb salvage versus amputation. Preliminary results of the mangled extremity severity score. Clin. Orthop. Relat. Res. (1990). doi:10.1097/00003086-199007000-00013

11. Müller, S. S. et al. Estudo epidemiológico, clínico e microbiológico prospectivo de pacientes portadores de fraturas expostas atendidos em hospital universitário. Acta Ortopédica Bras. (2003). doi:10.1590/s1413-78522003000300004

12. Moore, T. J., Mauney, C. & Barron, J. The use of quantitative bacterial counts in open fractures. Clin. Orthop. Relat. Res. (1989). doi:10.1097/00003086-198911000-00036

13. Arruda, L. R. P. et al. Fraturas expostas: Estudo epidemiológico e prospectivo. Acta Ortop. Bras. (2009). doi:10.1590/S1413-78522009000600002

14. Larsen, C. F., Mulder, S., Johansen, A. M. T. & Stam, C. The epidemiology of hand injuries in the Netherlands and Denmark. Eur. J. Epidemiol. (2004). doi:10.1023/B:EJEP.0000024662.32024.e3

Downloads

Publicado

2020-07-13