Incidência de óbitos por estreptococos β-hemolíticos do grupo A no período de 1997 a 2016 em regiões brasileiras

Autores

  • Mayra Fernandes Martins
  • Yarla Resende Oliveira
  • Gabriela Borges Vieira
  • Maria José Alves Macedo
  • Danielle Honório França
  • Camila Botelho Miguel

Palavras-chave:

Escarlatina. Estreptococo βhemolítico. Brasil.

Resumo

Introdução: A Escarlatina pode ser entendida como uma doença infeciosa bacteriana aguda causada pelo estreptococo ß hemolítico do grupo A. É uma infecção encontrada em todo o mundo, cujo modo de transmissão ocorre por meio do contato direto ou mesmo próximo de paciente portador de faringoamigdalite estreptocóccica aguda. Assim, estudos epidemiológicos são importantes, pois auxiliam os serviços em saúde pública. Objetivos: Avaliar a ocorrência de óbitos na diferentes Unidades Federativas do Brasil, bem como verificar a sua respectiva distribuição entre as diferentes faixas etárias. Material e Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico com avaliação retrospectiva em um período de 20 anos (1997 a 2016) sendo que, para o estudo, foi realizada uma busca no acervo digital do banco de dados do Ministério da Saúde (DataSus). Os dados foram normalizados pela densidade populacional de acordo com a Estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia de Estatística. As análises foram executas após tabulação dos dados através do Excel® e processadas no “Instat e Prisma”, da Graphpad, em softwares específicos. Resultados/Discussão: Após realizada a normalização e análises dos dados, foi evidenciada uma discrepância entre as ocorrências, com maior relevância na região Centro-Oeste (p<0,05). Em seguida, realizou-se o levantamento entre as diferentes faixas etárias, onde os resultados foram descritos seguindo em ordem decrescente: de 1 a 4 anos (35,29%), 70 a 79 anos (17,65%), para as faixas etárias de 5 a 9 anos e 15 a 19 anos: 11,76% de óbitos e as demais faixas etárias (10 a 14, 20 a 29, 50 a 59 e 60 a 69 anos), verificou-se 5,88%. Conclusão: Assim, este estudo permitiu apontar que ainda existem óbitos por Escarlatina no Brasil, e nos 20 anos avaliados existe uma maior incidência para a região Centro-Oeste e em crianças da primeira infância, permitindo ainda contribuir para a compreensão da distribuição dos dados epidemiológicos da doença no Brasil.

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Publicado

2020-02-16

Edição

Seção

ANAIS I CAMEG