Imunoterapia como alternativa para tratamento do câncer

Autores

  • Ana Júlia Ribeiro Gomes
  • Carolina Silva Carvalho
  • Gabriel Marcacini Vargas Rodrigues
  • Natalia Silva Bueno
  • Sarah Rhaquel Rodrigues Oliveira
  • Jalsi Tacon Arruda

Palavras-chave:

Imunologia. Oncologia. Terapêutica. Imunoerapia. Neoplasias.

Resumo

Introdução: A imunoterapia consiste na administração de medicamentos que auxiliam o sistema imunológico reconhecer e combater células imortalizadas que promovem o câncer. Essa terapia não se aplica a todos os casos, ou seja, depende do tipo de tumor e da fase em que se encontra a enfermidade. Essa inovação aumentou as expectativas de cura para o câncer dentro de algumas décadas, visto que os resultados têm sido satisfatórios em diferentes tipos de câncer, aumentando a sobrevida dos pacientes. Objetivo: Descrever a eficácia da imunoterapia no tratamento do câncer de acordo com dados da literatura científica. Material e método: O presente estudo é uma revisão integrativa da literatura disponibilizada nas bases de dados Pubmed e SciELO. As buscas foram realizadas utilizando os DeCS: “imunoterapia” e “câncer”, em inglês ou português e estudos publicados entre os anos de 2015 a 2019 que abordam a temática foram selecionados. Resultados: Os principais representantes da imunoterapia são anticorpos monoclonais (mABs) dos linfócitos B. Entretanto, células CAR-T podem se tornar um tratamento eficaz contra o câncer, uma vez que conseguem manipular os linfócitos T e adicionar um receptor específico para atingir, especificamente, as células tumorais e diminuir os efeitos colaterais. Em neoplasias linfoide, mieloide e leucemia linfoblástica aguda do tipo B, o uso dessas células teve resposta terapêutica positiva. Esse é um tratamento viável, porém restrito a alguns centros de pesquisa, e alto custo. Existem outras células como as de tumor infiltrante e células T-TCR. Na imunoterapia intravesical P-MAPA combinada com doxorrubicina sistêmica ou cisplatina no tratamento de câncer de bexiga não-invasivo muscular revelou uma combinação eficaz, bem tolerada e sem sinais aparentes de antagonismo entre drogas. No entanto, há a necessidade de mais pesquisas para analisar os riscos dos efeitos adversos, uma vez que a maioria dos testes foram realizados em animais. Conclusão: fica evidente que os avanços das ciências médicas em breve estarão disponíveis para o tratamento do câncer. A imunoterapia é uma dessas possibilidades futuras para a cura do câncer. Acredita-se que em algumas décadas o uso de células do sistema imune para combate a células cancerígenas diminuirá os efeitos colaterais em relação à outros tratamentos convencionais, promovendo melhor a qualidade de vida ao paciente durante a terapêutica. Entretanto, ainda há muito a ser pesquisado e comprovado, visto que essa terapêutica ainda não pode ser utilizada para todos os tipos de cânceres e nem em todos os estágios da doença. Ademais, o alto custo para a produção dos medicamentos torna essa terapêutica inviável, na maioria dos casos.

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Publicado

2020-02-19

Edição

Seção

ANAIS I CAMEG