Avaliação, aplicação de testes e interação lúdica com os idosos pelo projeto de extensão voluntariado – um relato de experiência

Autores

  • Layne Mendonça Schmitt
  • Edwilson Gonçalves Rios Filho
  • João Vieira da Mota Neto
  • Geovana Cabral Silva
  • Guthieres Mendonça Schmitt
  • Luciana Caetano Fernandes

Palavras-chave:

Educação em saúde. Voluntários. Relações comunidade- instituição

Resumo

Introdução: A extensão universitária está fundamentalmente estruturada na ação e na interação, bem como na aproximação dos objetivos acadêmicos das relações humanas a serem vivenciadas. No caso da formação médica, duasdimensões são importantes: A primeira se refere à experiência de alteridade e aos aprendizados e reconstruções advindos dela. A segunda está ligada a novas possibilidades de produção de conhecimento, tanto para quem aplica como para quem está sendo alvo de um projeto de extensão. O Projeto de Extensão Voluntariado do Curso de Medicina da UniEVANGÉLICA se vale dessas duas dimensões para executar projetos no Orfanato Luz de Jesus e no Asilo Jesus Cristo é o Senhor, ambos em Anápolis-GO, promovendo ações educativas,recreativas e desenvolvimento de projetos sociais. Objetivo: Relatar uma experiência vivida no primeiro dia do Projeto de Extensão Voluntariado da UniEVANGÉLICA, no Asilo “Jesus Cristo é o Senhor” em Anápolis, Goiás. Relato de experiência: No dia 27 de abril de 2019, um grupo de 20 voluntários realizaram uma ficha de avaliação com os idosos o que proporcionou um maior conhecimento do perfil dos institucionalizados no intuito de que as próximas ações fossem personalizadas às maiores necessidades, bem como adaptadas às capacidades dos idosos que vivem na instituição. Esse instrumento continha: Nome, sexo, idade, comorbidades, medicamentos em uso, um espaço para avaliação seriada da pressão arterial e também para anotar os resultados dos testes de caminhada e de força de preensão palmar. No objetivo de entreter os idosos, antes de iniciar a coleta de dados, foi realizado um bingo. Foi um momento que possibilitou uma integração muito positiva e lúdica frente a um primeiro contato que poderia ter sido marcado por muita ansiedade, timidez e receio se essa estratégia não fosse adotada. Esse primeiro contato lúdico permitiu uma coleta de dados mais tranquila, maior facilidade na aferição da pressão arterial e na aplicação dos testes. Discussão: Quanto maior o estímulo para novos ambientes de aprendizado e práticas que coloquem o estudante em contato com a realidade social das comunidades e da realidade do sistema de saúde, melhor será o ganho pessoal e mais humano será o profissional. Diante disso, com a oportunidade gerada pelo projeto de voluntariado do curso de medicina, os voluntários puderam ter maior capacitação no que se refere à atenção geriátrica, o que permite fundir conhecimentos teórico-práticos e proporciona melhor solidificação do aprendizado. Além disso, estimular o contato e a promoção de saúde da pessoa idosa é muito importante, visto que é imprescindível que o envelhecer seja visto sob uma óptica abrangente, que permita a possibilidade de melhor qualidade de vida aos idosos institucionalizados bem como a produção de formas de intervenção e engajamento significativo aos voluntários. Conclusão: A interação permitiu a criação de um vínculo que merece ser continuado, bem como a identificação de perfis que nortearam todas as nossas próximas atividades ao longo do semestre. Ademais a coleta de dados abriu margem para déficits como a organização dos medicamentos, fato passível de adequação por parte dos alunos em conjunto com os funcionários. Por fim, através de uma avaliação ampla e com um olhar multidisciplinar, é possível que esse projeto continue permitindo a identificação de demandas e a elaboração de planos de cuidado.

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Publicado

2020-02-26

Edição

Seção

ANAIS I CAMEG