Influência dos medicamentos na ocorrência de quedas em idosos: Um estudo longitudinal

Autores

  • Gabriel Augusto de Oliveira Centro Universitário de Anápolis - UniEVANGÉLICA, Brasil
  • Matheus Cordeiro Mármore
  • Michele Santana de Castro
  • Rodolfo Sabbag Salinas
  • Luciana Caetano Fernandes

Resumo

RESUMO: Os avanços tecnológicos tanto no cotidiano quanto na área da medicina têm possibilitado um significativo aumento da expectativa de vida no mundo. Essa longevidade, no entanto, vem acompanhada de uma série de complicações de saúde inerentes ao processo de envelhecimento. Em razão disso a população idosa acaba submetida a tratamentos farmacológicos com as mais variadas classes de medicamentos. Esse grupo etário é também, naturalmente, o mais sujeito a sofrer com quedas devido à senescência dos sistemas. Baseando nisso, existem estudos que buscam relacionar algumas classes de medicamentos com o aumento do risco de quedas entre os idosos. Eles analisam o perfil dos medicamentos em uso fazendo uma correlação com os episódios de quedas dos idosos que os utilizam, entretanto a maioria são transversais e apresentam alguns vieses como por exemplo o esquecimento de alguns episódios pelo entrevistado ou  não questionamento de interferências ambiental nessas quedas. A partir disso, esse estudo longitudinal, utilizando as palavras-chave Idoso, Queda e Medicamentos, busca analisar o perfil dos medicamentos utilizados pela população de 230 idosos ativos que frequentam a Universidade Aberta da Terceira Idade (UniATI) do Centro Universitário UniEvangélica em Anápolis-GO e a ocorrência de quedas por um período de 6 meses a fim de correlacionar o uso de alguns medicamentos com a ocorrência de quedas e responder à seguinte pergunta: Alguns medicamentos apresentam ligação com o aumento do risco de quedas? A resposta esperada é de que a relação da medicação com o risco de queda em idosos seja mínima ou até mesmo nula.

Palavras-chave:

Idoso. Queda. Medicamentos.

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Publicado

2017-06-21

Edição

Seção

RESUMOS - Envelhecimento e Epidemiologia das Doenças Crônicas Não Transmissiveis