CARDIOPATIA CONGÊNITA EM PACIENTES COM SÍNDROME DE DOWN E SUAS COMPLICAÇÕES

Autores

  • Bruna Dayane Gomes de Ataíde Centro Universitário de Anápolis – UNIEVANGELICA
  • Daniel Dourado Boaventura
  • Felipe Sousa Rodrigues
  • Írio da Cunha Teles Júnior
  • Jade Cardoso Araújo
  • Renann Lores de Sousa
  • Denis Masashi Sugita

Resumo

A trissomia do cromossomo 21, conhecida como Síndrome de Down (SD), é a alteração cromossômica mais prevalente no mundo, sendo caracterizada por hipotonia, baixa estatura, dismorfismos faciais, entre outros. Cardiopatia congênita (CC) é encontrada em cerca de 40 a 50% dos portadores de SD, contribuindo para altas taxas de morbidade e mortalidade nestes, principalmente no primeiro ano de vida. Os objetivos desta revisão de literatura foram estabelecer incidência e prevalência, diagnóstico, principais intercorrências e tratamento de CC em SD. Foram utilizados artigos no SciElo, PubMed, Science Direct, Google Acadêmico e Bireme utilizando os descritores “cardiopatias”, “congênito” e “síndrome de down”. Como resultados constatou-se que o melhor método diagnóstico é por exame físico associado a ecocardiografia. As cardiopatias mais prevalentes em SD são comunicação interatrial, seguida de comunicação atrioventricular. As principais intercorrências da CC na SD são hipertensão pulmonar, pneumonias, comprometimento do crescimento, obesidade e diminuição da expectativa de vida. O tratamento depende do tipo de cardiopatia apresentado. É fundamental a nutrição adequada para todos os pacientes. Além disso é indicado cirurgia quando não há melhoria do quadro com medicamentos e quando as cardiopatias são complexas. O diagnóstico e tratamento precoces são fundamentais para o bom prognóstico da doença, sendo necessários profissionais qualificados e boa estrutura hospitalar para tal.

Publicado

2016-12-12

Edição

Seção

RESUMOS - Medicina Preventiva