PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE AMPUTAÇÃO EM MEMBROS INFERIORES NA NEUROPATIA DIABÉTICA

Autores

  • Augusto Fleury
  • Gabriel Augusto
  • Lucas França
  • Matheus Cordeiro
  • Rodolfo Sabbag
  • Wesley Gomes

Resumo

Essa revisão bibliográfica tem como objetivo levantar dados de artigos que foram coletados em bases de dados como google acadêmico, SciELO (ScientificElectronic Library Online) e PubMed a fim de traçar um perfil epidemiológico da neuropatia diabética periférica. Os artigos foram todos  publicados entre 2000 e 2016 , em língua portuguesa e que faziam mais relação com o tema e com o objetivo da revisão. Sexo, grau de escolaridade, situação financeira,  estado civil, idade e hábitos de vida foram abordados nessa sequência. Diante da sexualidade tem-se que as mulheres são mais identificadas com diabetes mellitus, mas o número de amputamento está maior entre os homens. O grau de escolaridade é inversamente proporcional à quantidade de amputações; quanto menor o tempo de estudo, mais quantidades relatadas. A situação financeira permanece na mesma lógica, quanto pior as condições monetárias do indivíduo mais suscetível ele se torna à amptutação por conta de não a possibilidade do autocuidado. A viuvez também pode ser considerada um fator de risco para amputação em casos de diabetes mellitus, justamente pelo fato do indivíduo desnortear-se e não manter uma adesão no seu tratamento. Em relação à idade, o maior número de amputações acomete os mais idosos por estarem mais suscetíveis ao aparecimento da doença e ao surgimento de complicações. Por fim, foi-se tratado os hábitos de vida como o tabagismo, o alcoolismo e a prática de atividade física, todos esses interferindo da prevalência da doença. Diante disso, fica claro o perfil epidemiológico da neuropatia diabética periférica, contribuindo com os profissionais da saúde facilitando o tratamento precoce e específico.

Publicado

2016-06-09

Edição

Seção

RESUMOS - Envelhecimento e Epidemiologia das Doenças Crônicas Não Transmissiveis