Relação entre tempo de início da terapia e desfecho clínico de pacientes sépticos

Autores

  • Caio Rocchetto Rocha
  • Fernando da Costa Junqueira
  • Giordano Barros Teixeira
  • Gustavo Martins Fioravante Pinto
  • Pedro Henrique Pires de Andrade
  • Humberto Graner Moreira

Resumo

Sepse é uma síndrome clínica caracterizada pela presença de infecção, com patógeno pré-estabelecido ou presumido, associada à síndrome da resposta inflamatória sistêmica (SIRS). Já na sepse grave, há uma associação de sepse à disfunção orgânica, enquanto que o choque séptico caracteriza-se por hipotensão refratária à reposição volêmica no quadro séptico. A incidência e letalidade por sepse, sepse grave e choque séptico assumem valores maiores em países em desenvolvimento quando comparados aos desenvolvidos. No Brasil há grande variação destes índices de região para região, sendo maior a mortalidade no Centro-Oeste e menor no Sudeste. Na literatura atual há consenso ao afirmar a correlação direta entre demora para o início das intervenções em pacientes sépticos com seu pior prognóstico e aumento da mortalidade. Determinou-se então que seis primeiras horas de tratamento são essenciais para um bom prognóstico. Este trabalho tem como objetivo comparar o desfecho clínico de pacientes com diagnóstico de sepse internados nas Unidades de Terapia Intensiva – OX UTI –do Hospital Goiânia Leste e do Hospital Ortopédico de Goiânia. Serão avaliados pacientes atendidos em outros serviços de saúde posteriormente encaminhados para as UTIs e pacientes recebidos diretamente ou diagnosticados dentro da UTI com sepse, sepse grave e choque séptico. Espera-se obter resultados semelhantes aos descritos na literatura, sendo que pacientes que recebem tratamento precoce deverão apresentar menor mortalidade do que aqueles oriundos de outros serviços de saúde.

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Publicado

2015-06-15

Edição

Seção

RESUMOS - Medicina Preventiva