Uso Da Enxertia Na Produção De Mudas De Meloeiro

Autores

  • Marcos Paulo dos Santos Universidade Federal de Goiás
  • Leonnardo Cruvinel Furquim Instituto de Ensino Superior de Rio Verde (IESRIVER)
  • Nívea Patrícia Ribeiro Reges
  • Abadia dos Reis Nascimento Universidade Federal de Goiás

DOI:

https://doi.org/10.29247/2358-260X.2018v5i2.p137-145

Resumo

A enxertia surge no cenário de produção de hortaliças como estratégia de escape a condições adversas oriundas do cultivo contínuo destas plantas em uma mesma área durante praticamente todo o ano. A escolha dos materiais a serem usados como enxerto e porta-enxertos aliada ao tipo de enxertia definem o sucesso da técnica na produção de mudas comerciais. Dentre as vantagens proporcionadas pela enxertia destacam-se a possibilidade de aumento da resistência das plantas à patógenos de solo, salinidade, déficit hídrico e ainda incrementos na produtividade e qualidade de frutos. Para o melão, o maior gargalo no emprego da enxertia é a obtenção de porta-enxertos que se adaptem ao meio ambiente, não interfiram negativamente na qualidade dos frutos e mantenham a resistência às doenças por longo período de tempo. As causas de incompatibilidade na enxertia do meloeiro ainda não estão bem esclarecidas e respostas incompatíveis podem surgir mesmo após o transplantio. O incentivo ao rastreamento de combinações de porta-enxerto/enxerto para o melão figura como meio potencial para superar estas limitações, visto que a gama de porta-enxertos comercias é limitada, restringindo-se basicamente ao próprio meloeiro e as éspecies Cucurbita maxima e Cucurbita moschata.

Biografia do Autor

Marcos Paulo dos Santos, Universidade Federal de Goiás

Departamento de Produção Vegetal, ecofisiologia de plantas cultivadas

Abadia dos Reis Nascimento, Universidade Federal de Goiás

Professora Dra. do setor de Horticultura

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Publicado

2018-05-14

Como Citar

Santos, M. P. dos, Furquim, L. C., Reges, N. P. R., & Nascimento, A. dos R. (2018). Uso Da Enxertia Na Produção De Mudas De Meloeiro. Científic@ - Multidisciplinary Journal, 5(2), 137–145. https://doi.org/10.29247/2358-260X.2018v5i2.p137-145