A DESCONSTRUÇÃO DA REPRESENTATIVIDADE SOCIAL DO POBRE NO CONTEXTO DO ACUMULO DE CAPITAL E DA DESIGUALDADE SOCIAL A PARTIR DE GOIÂNIA

Autores

  • Vinicius Oliveira Seabra Guimaraes
  • Luiz Fernando de Oliveira
  • Sandra Guerra Mesquita

Resumo

O presente artigo tem como objetivo compreender as construções sociais do apontamento da cidade de Goiânia como uma das cidades com maior índice de desigualdade social do Brasil e do Mundo, conforme relatório da ONU-Habitat em 2010, tendo por resultado iminente a pobreza partilhada por um número considerável de pessoas que vivem nas periferias goianas. Entende-se que a pobreza e a desigualdade social são fatores constitutivos da figuração do pobre no contexto do Capitalismo contemporâneo. Indivíduos estes que perpassam da condição humana para o estado de objetos exploráveis dos donos de capital. Neste percurso, os pobres são marginalizados pela condição social-econômica, perdem o status de cidadania, são estereotipados a partir da criminalização, vivem gangorreando entre o desemprego e os subempregos, se tornam consumidores da filantropia do Terceiro Setor e os jovens pobres se sustentam numa desesperança da educação pública. Compreende-se, então, que existe uma historicidade destes sujeitos e sua representatividade na presente modernidade tardia.

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Publicado

2015-01-27

Como Citar

Oliveira Seabra Guimaraes, V., Fernando de Oliveira, L., & Guerra Mesquita, S. (2015). A DESCONSTRUÇÃO DA REPRESENTATIVIDADE SOCIAL DO POBRE NO CONTEXTO DO ACUMULO DE CAPITAL E DA DESIGUALDADE SOCIAL A PARTIR DE GOIÂNIA. Científic@ - Multidisciplinary Journal, 1(2), 01–15. Recuperado de https://periodicos.unievangelica.edu.br/index.php/cientifica/article/view/1022