PRODUÇÃO DE BIOGÁS A PARTIR DE RESÍDUOS LIGNOCELULÓSICOS E DE MANIPUEIRA

Autores

  • Maria Caroline da Silva Nogueira, Ms Instituto Federal de Roraima
  • Ronielly Barbosa Soares, Mr Instituto Federal de Roraima
  • Brayan Sebastian Aguiar Paraíso, Mr Instituto Federal de Roraima
  • Jessica Brenda de Souza Libório, Ms Instituto Federal de Roraima
  • Lazaro Sátiro de Jesus, Ms Instituto Federal de Roraima
  • Luan Icaro Freitas Pinto Instituto Federal de Roraima
  • Romildo Nicolau Alves, Dr Instituto Federal de Roraima

DOI:

https://doi.org/10.37951/2358-260X.2023v10i1.6454

Resumo

A produção de biogás no estado de Roraima ainda é insignificante. Isso se deve basicamente à baixa difusão do conhecimento em relação ao potencial de geração de energia a partir do biogás, bem como as poucas pesquisas desenvolvidas. Tentando preencher a lacuna de ausência de pesquisas na área de biogás, o presente trabalho teve como objetivo avaliar materiais orgânicos quanto ao potencial de produção de biogás. Os materiais orgânicos utilizados foram: esterco de suíno (ES), folhas de gliricídia (G) (Gliricidia Sepium), capim elefante (CE) (Pennisetum purpureum Schum) e manipueira (M). Com esses materiais os seguintes tratamentos foram definidos: Trat 1: G + ES; Trat 2: ES; Trat 3: CE + ES + M; Trat 4: M + ES; Trat 5: CE + ES e Trat 6: M. Foram construídos biorreatores PVC de 200 mm de diâmetro, altura de 60 cm. Na base do biorreator foi instalado um cano de 20 mm com um registro, para coleta dos materiais. Na parte superior foi inserido um cano de 50 mm para alimentação e uma saída de gás para medição do gás. Para o abastecimento dos biorreatores os materiais orgânicos gliricídia e capim elefantes foram coletados no espaço agroecológico do Núcleo de Estudo, Pesquisa, Extensão em Agroecologia (NEPEAGRO) do Campus Novo Paraíso. Esses materiais foram passados em uma forrageira e em seguida levados para a montagem do experimento. O esterco de suíno foi coletado da pocilga do Campus e a manipueira foi adquirida de produtores de farinha locais. Para o abastecimento dos biorreatores utilizou-se 50% água + 25% material orgânico + 25% de inoculante. O inoculante utilizado foi o esterco de ovino. O biodigestor tinha 60 cm de altura, onde 40 cm foram ocupados com o material e água e os 20 cm foram deixados livres para funcionar com gasômetro. A medição do gás foi medida utilizando um pote de vidro (2 L) com duas mangueiras fixadas na tampa. A medição do gás foi realizada por deslocamento da água. A água deslocada era coletada em uma proveta de 1000 ml. É importante destacar que o volume quantificado considera todos os gases produzidos durante o processo de biodigestão. Foram determinadas as seguintes variáveis: pH, matéria seca e o volume de gás produzido. Os resultados obtidos mostraram o potencial de produção dos materiais vegetais quando misturados com esterco de suíno. Os tratamentos que receberam capim elefante e gliricídia foram os que mais produziram biogás.

Biografia do Autor

Maria Caroline da Silva Nogueira, Ms, Instituto Federal de Roraima

Acadêmica de Agronomia do Instituto Federal de Roraima,

Campus Novo Paraiso

Ronielly Barbosa Soares, Mr, Instituto Federal de Roraima

Acadêmico de Agronomia do Instituto Federal de Roraima,

Campus Novo Paraíso,

Brayan Sebastian Aguiar Paraíso, Mr, Instituto Federal de Roraima

Acadêmico de Agronomia do Instituto Federal de Roraima,

Campus Novo Paraiso

Jessica Brenda de Souza Libório, Ms, Instituto Federal de Roraima

Acadêmica de Agronomia do Instituto Federal de Roraima,

Campus Novo Paraiso

Lazaro Sátiro de Jesus, Ms, Instituto Federal de Roraima

Professor do Instituto Federal de Roraima

Campus Novo Paraíso

Romildo Nicolau Alves, Dr, Instituto Federal de Roraima

Professor do Instituto Federal de Roraima

Campus Novo Paraíso

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Publicado

2023-02-13

Como Citar

Nogueira, M. C. da S., Soares, R. B., Paraíso, B. S. A., Libório, J. B. de S., Jesus, L. S. de, Pinto, L. I. F., & Alves, R. N. (2023). PRODUÇÃO DE BIOGÁS A PARTIR DE RESÍDUOS LIGNOCELULÓSICOS E DE MANIPUEIRA. Científic@ - Multidisciplinary Journal, 10(1), 1–6. https://doi.org/10.37951/2358-260X.2023v10i1.6454