CRESCIMENTO DE MINIRREBOLOS DE CANA-DE-AÇÚCAR SOB DOSES DE ÁCIDO INDOLBUTÍRICO E ÁCIDO GIBERÉLICO

Autores

  • LEIDIANE DOS SANTOS LUCAS FACULDADE EVANGÉLICA DE GOIANÉSIA
  • Joseanny Cardoso da Silva Pereira FACULDADE EVANGÉLICA DE GOIANÉSIA
  • Doralice Ferreira Alves FACULDADE EVANGÉLICA DE GOIANÉSIA
  • Mirelly Martins da Silva FACULDADE EVANGÉLICA DE GOIANÉSIA
  • Ayure Gomes da Silva FACULDADE EVANGÉLICA DE GOIANÉSIA
  • Elitânia Gomes Xavier FACULDADE EVANGÉLICA DE GOIANÉSIA

DOI:

https://doi.org/10.37951/2358-260X.2020v7i2.4974

Resumo

A adoção do plantio mecanizado da cana-de-açúcar causou o aumento do número de falhas no plantio, o que acarretou prejuízos na produtividade. Devido a isso, o Programa Cana, do Instituto Agronômico de Campinas (IAC) desenvolveu o sistema de mudas pré-brotadas (MPB) com o objetivo de diminuir o volume de mudas e falhas, além de permitir maior controle na qualidade, tanto para controle de pragas e doenças quanto para uniformidade do canavial. No entanto, a capacidade de desenvolvimento da gema e do sistema radicular do minirrebolo é variável com a variedade. Dessa forma, o uso de reguladores vegetais pode induzir o desenvolvimento do minirrebolo, como o ácido giberélico, que influencia, principalmente, no alongamento da parte aérea e o ácido indolbutírico, que é apontado como um dos maiores estimuladores de enraizamento. Desta forma, objetivou-se verificar o uso do ácido indolbutírico e do ácido giberélico associados a tempos de imersão como estimulante de brotação e enraizamento em muda pré-brotada (MPB) de cana-de-açúcar. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, com quatro repetições em esquema fatorial 5 x 3 [doses de AIB (500, 1000 mg L-1), doses de GA (60 mg L-1) e doses associadas de AIB e GA (500 + 60 e 1000 + 60 mg L-1) e tempos de imersão (60, 120, 180 segundos)], num total de quinze tratamentos + testemunha – imersa em água destilada. A porcentagem de brotação e massa seca da parte aérea de minirrebolos de cana-de-açúcar apresentaram resultados inferiores quando comparados a testemunha. Para altura de planta, massa verde da parte aérea, massa seca da parte aérea e massa seca da raiz, a dose de 1000 mg L-1 apresentou melhores resultados em ambos.  Para os parâmetros altura de planta, massa verde da parte aérea, massa seca da parte aérea e massa seca da raiz, a dose de 500 mg L-1 foi inferior estatisticamente às demais. O uso dos reguladores de crescimento ácido indolbutírico e ácido giberélico associados aos tempos de imersão não influenciaram positivamente no crescimento dos minirrebolos de cana-de-açúcar em relação à testemunha.

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Publicado

2020-12-02

Como Citar

LUCAS, L. D. S., Pereira, J. C. da S., Alves, D. F., Silva, M. M. da, Silva, A. G. da, & Xavier, E. G. (2020). CRESCIMENTO DE MINIRREBOLOS DE CANA-DE-AÇÚCAR SOB DOSES DE ÁCIDO INDOLBUTÍRICO E ÁCIDO GIBERÉLICO. Científic@ - Multidisciplinary Journal, 7(2), 1–12. https://doi.org/10.37951/2358-260X.2020v7i2.4974